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Mostrando postagens de setembro, 2025

Aperitivo: Geese, Getting Killed.

Selo: Partisan Gênero: Indie rock, psicodélico, krautrock. A Geese lançou seu terceiro de inéditas em estúdio ( eles têm um album ao vivo, também) e fizeram um verdadeiro terremoto no mundo indie essa ultima sexta feira, 26 de setembro, em que eles vêm fortes no Getting Killed, cuja capa já mostra as intenções do grupo de indie rock, que é uma critica ao excesso de armamento dos Estados Unidos pós Donald Trump. Use sua poesia contra a ignorância reinante, parece a mensagem subliminar da banda na arte gráfica do disco. Os dois trabalhos anteriores foram principalmente dance punk ( Projetor, 2021) e country rock, blues rock, (3d Country, 2023) mas agora os ganso expandiram o seu horizonte sonoro. Tracklist: 1. "Trinidad" 3:44 2. "Cobra" 3:05 3. "Husbands" 4:08 4. "Getting Killed" 4:44 5. "Islands of Men" 5:54 6. "100 Horses" 3:46 7. "Half Real" 3:22 8. "Au Pays du Cocaine" 3:30 9. "Bow Down" 3:28 ...

Aperitivo: Debajo de mi Armadura, Rosamonte.

Selo: Inerme Discos Gênero: Shoegaze, emo; A cena alternativa portenha ( da Cidade Autônoma de Buenos Aires) está em estado de graça. Muitas bandas e artistas alternativos lançaram albuns fantásticos nesse 2025 mas tive que escutar mais detidamente a banda Rosamonte, um grupo de Buenos Aires que está trabalhando o indie pop, emo, shoegaze e dream pop de forma magistral. Lançado em 31 de julho de 2025... A track list é composta pelos temas El Recuerdo Todo Lo Que Pasó María Río Luján Sueños Rotos Mañanas y Tal Vez El Deseo Ultravioleta Vertigo e são canções que te levam a se questionar de o porquê estamos vivendo uma época de tantos prazeres efêmeros e tanto excesso de informação. Se trata de um album que mescla a crueza do emo com a delicadeza do dream pop, aquela parede sonora de que tanto gostamos e nos faz viajar...é um album que busca retratar a redenção depois de estarmos em um momento de sufocação. Perfeito para escutarmos nos dias de hoje, em que tudo remete á urgência. E ess...

Aperitivo: Cutthroat, Shame.

Selo: Dead Oceans Gênero: Pós Punk A Shame surgiu nessa nova leva de bandas após o brexit de 2020, em que o Reino Unido saiu da União Europeia, e como seus conterrâneos, Dry Cleaning, Idles, Fontaines Dc (embora sejam da Irlanda, se encaixam sim nessa leva de poetas urbanos da Ilha Britânica) cujas músicas exalam raiva e inconformismo com esse excesso de "nacionalismo" do Uk ainda mais exarcebado com a ascenção da extrema direita em várias partes do globo, que tem levado a readoção de valores arcaicos e preconceituosos que já eram para estar em desuso. Os Shame não se acomodaram. Seus três primeiros trabalhos mostram ao ouvinte um pós punk mais viceral e mais orgânico, mas nesse novo Cutthroat (palavra britânica para Crueldade, ou "corta gargantas" como em uma tradução mais literal) eles se reinventam para caramba, tem elementos techno, eletrônica, samples inclusive de musicas brasileiras ( a imperdível Lampião) que dará realmente um verdadeiro caldo quando ( e ...