Pular para o conteúdo principal

Os Discos mais Significativos de 2000

Os Discos mais Significativos de 2000 para  cá parte I

Eu estive escutando uns artistas do indie rock_ o meu estilo de rock preferido, o não quer dizer que eu não escute bandas clássicas, mas..._ e estou agora listando um punhado de discos ótimos da  década que se encerrou recentemente. Aí vão alguns:

 Is This It_ The Strokes, 2001_ Essa banda foi tida como os salvadores do rock no início do seculo XXI. Eles provaram não ser um punhado de meninos ricos que queriam ser uma cópia do Velvet Underground ou do Ramones. A banda de Jules Casablancas tem bastante originalidade. Uma mistura de rock de garagem _ remontando a Nirvana e Alice in Chains, nos anos 90, mas com uma pegada de rock oitentista, livremente inspirado nos Smiths e Joy Division. Muita guitarra, letras simples e diretas, e de conteúdo politico ( New York City Corps, mais tarde relacionada com os atentados de 2001). Um disco para se comprar e não soltar no primeiro sebo.
Principais faixas: Someday, New York City Corps, Trying your Luck.

Elephant, The White Stripes, 2003.
Esse duo era um arraso. A banda de Jack White e de Meg White tinha tudo para ser longínqua, mas problemas pessoais minaram seus planos de irem mais longe. Mas tudo bem. O que importa é que eles escreveram seu espaço no indie rock. Era uma nistura de Led Zeppelin_ o vocal de Jack era muito proximo do de Plant_The Jimi Hendrix Experience_ a guitarra de White era muito próxima de Jimi _e das bandas de rock grunge_ Nirvana, Sonic Youth. Tudo isso originou o duo mais original de todos os tempos!
Principais faixas: Seven Nation Army, Ball and Biscuit

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aperitivo: Papôla, Esperando Sentado, Pagando para Ver

Coletivo pernambucano formado em 2024, composto por Matheus Dália (Dersuzalá) baixo, guitarra, synths, Beró Ferreita (Qampo), guitarrista e vocalista, e Pedro Bettim, na produção, e complementado por Guilherme Calado, teclados, e Saulo Nogueira, guitarra, eles unem em seu álbum de estreia elementos da música psicodélica, musica brasileira anos oitenta, jazz fuzion, funk, new wave, e faz um pop rock bem auspicioso em seu début Esperando Sentado, pagando para Ver, lançado pelo selo Na realidade, eles trazem elementos da city pop com uma pitada de humor irresistível (como na segunda faixa de ESPV, a ótima Baby Mistério com seu riff funkeado) e também apresentam referências a Djavan e Rita Lee, Steely Dan. Eles já vieram chamando a atenção no single Contramão lançado em janeiro de 2025, forte em jazz fusion com seu lindo solo de guitarra. A terceira faixa de ESPV, Coitadolândia, traz uma influência clara de Guilherme Arantes, e fala sobre o fardo de nascermos para estarmos sempre em um...

Aperitivo: Mon Laferte, Femme Fatale

Selo: Sony Music. A cantora chilena, mas radicada no México Mon Laferte está de volta com seu novo trampo, Femme Fatale, depois do extremo sucesso que foi seu album de 2023, Autopoietica, em que ela expandiu sua sonoridade pop alternativa para o trap e o reggeaton, por exemplo, além do jazz, cumbia e da bossa nova, com letras emocionantes e com bastante impacto. Em Femme Fatale, seu novo trampo lançado agora essa semana, ela vem com o velho conceito da mulher sensual e empoderada, vulnerável, melancólica, e também sofisticada. Ela vem mais voltada ás raizes piano e voz dos trabalhos anteriores na primeira faixa, autointitulada, uma canção sobre melancolia e fragilidade. "Não tenho nada a perder, que se acabe o mundo/ Eu queria que me amassem, nada mais" mostra a vulnerabilidade do eulírico, nessa composição em que os arranjos de piano emolduram uma canção bastante confessional. "Sou esperta na arte de sabotar/ tantos anos tentando decifrar a mim mesma" só reforçam...

Aperitivo: The Last Dinner Party, From The Pyre

Selo: Island Records. Parece que a temática religiosa e mística tomou conta dos albuns de indie alternativo nesse ano de 2025, vide trampos de Candelabro, e o futuro da Rosalia, Lux, que será lançado mês que vem. The Last Dinner Party, que conta com as britânicas Abigail Morris, Lizzie Mayland, Emily Roberts, Aurora Nishevci e Georgia Davies traz esse From The Pyre para nossa apreciação auditiva, que mais uma vez agradece, visto que esse album é bastante interessante. Lembra realmente os momentos mais apreciativos de artistas de baroque pop como Florence and The Machine e a atemporal Kate Bush. Elas vem com corais poderosos, riffs intensos, hipnóticos. Não é segredo nenhum que o trampo anterior, Prelude to Ecstasy já trazia camadas e texturas musicais bem auspiciosas, mas nessa sequência elas verdadeiramente transcenderam. Fruto de uma mixagem e de uma produção mais apurada e mais direcionada a soar como canção chamber e folclórica. Para esse novo trampo, saiu a produção do début, q...