Coletivo pernambucano formado em 2024, composto por Matheus Dália (Dersuzalá) baixo, guitarra, synths, Beró Ferreita (Qampo), guitarrista e vocalista, e Pedro Bettim, na produção, e complementado por Guilherme Calado, teclados, e Saulo Nogueira, guitarra, eles unem em seu álbum de estreia elementos da música psicodélica, musica brasileira anos oitenta, jazz fuzion, funk, new wave, e faz um pop rock bem auspicioso em seu début Esperando Sentado, pagando para Ver, lançado pelo selo
Na realidade, eles trazem elementos da city pop com uma pitada de humor irresistível (como na segunda faixa de ESPV, a ótima Baby Mistério com seu riff funkeado) e também apresentam referências a Djavan e Rita Lee, Steely Dan.
Eles já vieram chamando a atenção no single Contramão lançado em janeiro de 2025, forte em jazz fusion com seu lindo solo de guitarra.
A terceira faixa de ESPV, Coitadolândia, traz uma influência clara de Guilherme Arantes, e fala sobre o fardo de nascermos para estarmos sempre em uma situação de vítima "Aqui na terra é sempre sofrer" mas a solução é ter com quem contar: "É só ver você girar no entardecer que tudo vira meu carnaval" " Ai de mim, eu quero me acabar nesses cabelos soltos" é uma balada leve e divertida que fala de algo profundo, que é estarmos em um mundo de expiação, mas sofrer sempre sorrindo, e principalmente, tendo com quem contar, torna as coisas mais leves e mais fáceis de suportar.
Desde os primeiros singles (Contramão, Canga, Pé de Coelho) o grupo pernambucano deixou bastante claro que a sua identidade é uma sonoridade funkeada recheada com humor nas letras.
A produção musical de ESPV ficou a cargo de Pedro Bettim.
O conceito de album são as alegrias e tristezas, a fugacidade da vida, sobre todos os dramas vividos na cidade grande. Em Luzes da Cidade isso fica claríssimo. "E na cidade, cruzo o meu olhar/ Com o calor das esquinas nas calçadas/ Na avenida /Meu corpo se desfaz/ em neon das vitrines" é sobre estarmos com o nosso interior imerso ao ambiente citadino, city pop... As dores e as delicias de se viver em uma metropole. E tirar tudo isso de letra sendo persistente e tentando levar as agruras com leveza.
A banda passeia por influencia oitentistas como Rita lee, Marina Lima e Guilherme Arantes. E tudo isso com uma mensagem de positividade. E sobre grooves debochados com rock experimental, como diz a propria banda no seu instagram.
Highlights: Contramão, Coitadolândia, Jardim das Delicias Terrenas, Canga, Luzes da Cidade.
Creature Comfort Arcade Fire, do album Everything Now, a ser lançado em 28 de Julho de 2017 Todo mundo sempre soube que a banda indie de Montreal, a parte que fala francês do Canadá, quase sempre flertou com o eletrônico. E tambem com o glam rock e a era disco. No álbum The Suburbs, vencedor do Grammy de 2011, isso já tinha sido evidenciado, mas no seu trabalho Reflektor, isso ficou mais ainda notório, a ponto de terem até chamado David Bowie, icone do Glam Rock das décadas de 70 e 80 par dar uma palhinha. Com canções robóticas ( isso no bom sentido da palavra), futuristas, que iam das influencias caribenhas da vocalista Régine, que passou parte de sua infância no Haiti, á nostálgica Afterlife e a reggueira Flashbulbs Lights, o disco já se mostrava um bom álbum de musica eletrônica, sim. Mas nesse vindouro trabalho_ quando esse texto vem à luz, faltam oito dias para que o álbum seja lançado_ eles resolveram assumir de vez que amam os anos 70 e 80, como a era disco e a era Abba os ma...
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