Pular para o conteúdo principal

A nova de Prince é um retorno ás origens


A nova de Prince é um retorno ás origens

                Prince, um dos baluartes do pop dos anos 80, juntamente com Madonna e Michael Jackson, retorna a Warner. Isso depois de “O Artista”, nos anos 90 ter aparecido em fotos com a bochecha pintada a palavra slave, referência clara ao fato de que a gravadora era quem ditava as regras. Esse retorno inclui uma remasterização de seus álbuns de maior sucesso e quem sabe, a gravação de um álbum de inéditas...

                Esse retorno premia a nós fãs da musica de qualidade. Pois Prince é um dos artistas mais inventivos  de sua geração. O que ele fez em 1999 e Purple Haze, com a The Revolution, marcaria  para sempre a historia da musica pop.

                Nada mais justo éramos esperar o seu retorno triunfal. Ainda que não de forma indie, como eu desejava, mas que seja como “escravo” da Warner, ora!

                Mas vamos à musica nova. The Breakdown foi  apresentada ao mundo Cult durante um programa de grande audiência estado-unidense ( coisa impensável para um artista que nos anos 90 mergulha no ostracismo e em densos discos de pop experimentalistas).

                A musica é muito parecida com as de sua fase mais rentável e comercial. Uma mistura irresístivel de soul, R&b com o pop eletrônico que o catapultou ao sucesso.

                E o tema se chama “The Breakdown”, Ruptura... Seria o fim do ostracismo de Prince?

                Vamos esperar por novidades. E ele parece estar em sua melhor forma... Seus vocais parecem intactos...  E diz que aí vem parceria com Adele... Vamos suspirar de alegria e de  satisfação novamente com o retorno do Príncipe do Pop? Pois se Jackson foi o rei... Trocadilho... KKKKK   

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aperitivo: Papôla, Esperando Sentado, Pagando para Ver

Coletivo pernambucano formado em 2024, composto por Matheus Dália (Dersuzalá) baixo, guitarra, synths, Beró Ferreita (Qampo), guitarrista e vocalista, e Pedro Bettim, na produção, e complementado por Guilherme Calado, teclados, e Saulo Nogueira, guitarra, eles unem em seu álbum de estreia elementos da música psicodélica, musica brasileira anos oitenta, jazz fuzion, funk, new wave, e faz um pop rock bem auspicioso em seu début Esperando Sentado, pagando para Ver, lançado pelo selo Na realidade, eles trazem elementos da city pop com uma pitada de humor irresistível (como na segunda faixa de ESPV, a ótima Baby Mistério com seu riff funkeado) e também apresentam referências a Djavan e Rita Lee, Steely Dan. Eles já vieram chamando a atenção no single Contramão lançado em janeiro de 2025, forte em jazz fusion com seu lindo solo de guitarra. A terceira faixa de ESPV, Coitadolândia, traz uma influência clara de Guilherme Arantes, e fala sobre o fardo de nascermos para estarmos sempre em um...

Aperitivo: Mon Laferte, Femme Fatale

Selo: Sony Music. A cantora chilena, mas radicada no México Mon Laferte está de volta com seu novo trampo, Femme Fatale, depois do extremo sucesso que foi seu album de 2023, Autopoietica, em que ela expandiu sua sonoridade pop alternativa para o trap e o reggeaton, por exemplo, além do jazz, cumbia e da bossa nova, com letras emocionantes e com bastante impacto. Em Femme Fatale, seu novo trampo lançado agora essa semana, ela vem com o velho conceito da mulher sensual e empoderada, vulnerável, melancólica, e também sofisticada. Ela vem mais voltada ás raizes piano e voz dos trabalhos anteriores na primeira faixa, autointitulada, uma canção sobre melancolia e fragilidade. "Não tenho nada a perder, que se acabe o mundo/ Eu queria que me amassem, nada mais" mostra a vulnerabilidade do eulírico, nessa composição em que os arranjos de piano emolduram uma canção bastante confessional. "Sou esperta na arte de sabotar/ tantos anos tentando decifrar a mim mesma" só reforçam...

Aperitivo: The Last Dinner Party, From The Pyre

Selo: Island Records. Parece que a temática religiosa e mística tomou conta dos albuns de indie alternativo nesse ano de 2025, vide trampos de Candelabro, e o futuro da Rosalia, Lux, que será lançado mês que vem. The Last Dinner Party, que conta com as britânicas Abigail Morris, Lizzie Mayland, Emily Roberts, Aurora Nishevci e Georgia Davies traz esse From The Pyre para nossa apreciação auditiva, que mais uma vez agradece, visto que esse album é bastante interessante. Lembra realmente os momentos mais apreciativos de artistas de baroque pop como Florence and The Machine e a atemporal Kate Bush. Elas vem com corais poderosos, riffs intensos, hipnóticos. Não é segredo nenhum que o trampo anterior, Prelude to Ecstasy já trazia camadas e texturas musicais bem auspiciosas, mas nessa sequência elas verdadeiramente transcenderam. Fruto de uma mixagem e de uma produção mais apurada e mais direcionada a soar como canção chamber e folclórica. Para esse novo trampo, saiu a produção do début, q...