Pular para o conteúdo principal

Lady Gaga jazzista em sua parceria com Tony Bennett


Lady Gaga jazzista em sua parceria com Tony Bennett

Acabo de ouvir a nova musica colaborativa de Tony Bennett e Lady Gaga e confesso que gostei bastante. Tem uma atmosfera jazzista como eu já esperava. Esse álbum conjunto deles dá para se esperar uma boa coisa. Quem ouve Lady Gaga com aquelas musicas eletrônicas já típicas dela não sabe do que a garota é capaz. Ela tem muito boa verve. A musica se trata de uma regravação de um clássico norte americano interpretado por Adelaide Hall no final dos anos 20. Lady Gaga tem bastante talento, que isso fique bastante claro para quem ainda tinha duvidas. Ela está bem à vontade ao interpretar a musica, e me lembrou até Amy Winehouse. Confesso que estou considerando comprar o disco. E se ele tiver mais musicas similares a essa, pode ser até que consiga uma indicação ao Grammy.
Uma canção que já foi interpretada por gente do quilate de Billie Holliday precisava de uma boa interprete para leva-la a adiante. E isso Lady Gaga consegue com maestria; adorei a balada e Lady Gaga passou no teste.

"I Can't Give You Anything But Love"
I can't give you anything but love, baby
That's the only thing I've plenty of, baby
Scheme a while dream a while
We're sure to find
Happiness and I guess

All those things you've always pined for
Gee, I'd like to see you looking swell, baby
Diamond bracelets woolworth doesn't sell, baby
Till that lucky day
You know darned well, baby
I can't give you anything but love   
 
Nota: 8,0

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aperitivo: Papôla, Esperando Sentado, Pagando para Ver

Coletivo pernambucano formado em 2024, composto por Matheus Dália (Dersuzalá) baixo, guitarra, synths, Beró Ferreita (Qampo), guitarrista e vocalista, e Pedro Bettim, na produção, e complementado por Guilherme Calado, teclados, e Saulo Nogueira, guitarra, eles unem em seu álbum de estreia elementos da música psicodélica, musica brasileira anos oitenta, jazz fuzion, funk, new wave, e faz um pop rock bem auspicioso em seu début Esperando Sentado, pagando para Ver, lançado pelo selo Na realidade, eles trazem elementos da city pop com uma pitada de humor irresistível (como na segunda faixa de ESPV, a ótima Baby Mistério com seu riff funkeado) e também apresentam referências a Djavan e Rita Lee, Steely Dan. Eles já vieram chamando a atenção no single Contramão lançado em janeiro de 2025, forte em jazz fusion com seu lindo solo de guitarra. A terceira faixa de ESPV, Coitadolândia, traz uma influência clara de Guilherme Arantes, e fala sobre o fardo de nascermos para estarmos sempre em um...

Aperitivo: Mon Laferte, Femme Fatale

Selo: Sony Music. A cantora chilena, mas radicada no México Mon Laferte está de volta com seu novo trampo, Femme Fatale, depois do extremo sucesso que foi seu album de 2023, Autopoietica, em que ela expandiu sua sonoridade pop alternativa para o trap e o reggeaton, por exemplo, além do jazz, cumbia e da bossa nova, com letras emocionantes e com bastante impacto. Em Femme Fatale, seu novo trampo lançado agora essa semana, ela vem com o velho conceito da mulher sensual e empoderada, vulnerável, melancólica, e também sofisticada. Ela vem mais voltada ás raizes piano e voz dos trabalhos anteriores na primeira faixa, autointitulada, uma canção sobre melancolia e fragilidade. "Não tenho nada a perder, que se acabe o mundo/ Eu queria que me amassem, nada mais" mostra a vulnerabilidade do eulírico, nessa composição em que os arranjos de piano emolduram uma canção bastante confessional. "Sou esperta na arte de sabotar/ tantos anos tentando decifrar a mim mesma" só reforçam...

Aperitivo: The Last Dinner Party, From The Pyre

Selo: Island Records. Parece que a temática religiosa e mística tomou conta dos albuns de indie alternativo nesse ano de 2025, vide trampos de Candelabro, e o futuro da Rosalia, Lux, que será lançado mês que vem. The Last Dinner Party, que conta com as britânicas Abigail Morris, Lizzie Mayland, Emily Roberts, Aurora Nishevci e Georgia Davies traz esse From The Pyre para nossa apreciação auditiva, que mais uma vez agradece, visto que esse album é bastante interessante. Lembra realmente os momentos mais apreciativos de artistas de baroque pop como Florence and The Machine e a atemporal Kate Bush. Elas vem com corais poderosos, riffs intensos, hipnóticos. Não é segredo nenhum que o trampo anterior, Prelude to Ecstasy já trazia camadas e texturas musicais bem auspiciosas, mas nessa sequência elas verdadeiramente transcenderam. Fruto de uma mixagem e de uma produção mais apurada e mais direcionada a soar como canção chamber e folclórica. Para esse novo trampo, saiu a produção do début, q...