Pular para o conteúdo principal

Brandon Flowers e seu mergulho na Literatura

Brandon Flowers e seu mergulho na Literatura O vocalista da prestigiada banda The Killeres, que agitou os 2000 com uma batida de synth enquanto se investiam pesado no som de garagem _ vide The White Stripes e The Strokes_ sairá com um disco solo chamado The Desired Effect, em que o synth pop ainda está lá, muito bem obrigado, mas com um pouco mais de cultura. ´e que desa vez o belo artista resolveu se enveredar pelas novelas do contista Nathanael Hawthorne, em que ele interpreta um pastor da Inglaterra puritana. A canção comeca com cenas do filme, em que a bela loura Evan Rachel Wood dá o ar de sua graça, dando a tonica da historia, que se passa em uma epoca muito diversa. A canção tem arranjos que lembram uma mistura de Depeche Mode e Aha, e será o single lider do album cujo lançamento se dará na data de 18 de maio. O album a despeito dessa canção de divulgação, parece que será de facil apreciação. Pois a canção é muito boa. Brandon Flowers parece preferir investir no que ele faz com a sua banda titular, que marcou presenca na vida de quem hoje adentra a casa dos 30 anos. Mas acertado que Jules Casablancas que faz de seu som algo cada vez menos apreciavel e compreensivel. A canção merece nota 8.5, pelo seu forte apelo pop e comercial.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aperitivo: Papôla, Esperando Sentado, Pagando para Ver

Coletivo pernambucano formado em 2024, composto por Matheus Dália (Dersuzalá) baixo, guitarra, synths, Beró Ferreita (Qampo), guitarrista e vocalista, e Pedro Bettim, na produção, e complementado por Guilherme Calado, teclados, e Saulo Nogueira, guitarra, eles unem em seu álbum de estreia elementos da música psicodélica, musica brasileira anos oitenta, jazz fuzion, funk, new wave, e faz um pop rock bem auspicioso em seu début Esperando Sentado, pagando para Ver, lançado pelo selo Na realidade, eles trazem elementos da city pop com uma pitada de humor irresistível (como na segunda faixa de ESPV, a ótima Baby Mistério com seu riff funkeado) e também apresentam referências a Djavan e Rita Lee, Steely Dan. Eles já vieram chamando a atenção no single Contramão lançado em janeiro de 2025, forte em jazz fusion com seu lindo solo de guitarra. A terceira faixa de ESPV, Coitadolândia, traz uma influência clara de Guilherme Arantes, e fala sobre o fardo de nascermos para estarmos sempre em um...

Aperitivo: Mon Laferte, Femme Fatale

Selo: Sony Music. A cantora chilena, mas radicada no México Mon Laferte está de volta com seu novo trampo, Femme Fatale, depois do extremo sucesso que foi seu album de 2023, Autopoietica, em que ela expandiu sua sonoridade pop alternativa para o trap e o reggeaton, por exemplo, além do jazz, cumbia e da bossa nova, com letras emocionantes e com bastante impacto. Em Femme Fatale, seu novo trampo lançado agora essa semana, ela vem com o velho conceito da mulher sensual e empoderada, vulnerável, melancólica, e também sofisticada. Ela vem mais voltada ás raizes piano e voz dos trabalhos anteriores na primeira faixa, autointitulada, uma canção sobre melancolia e fragilidade. "Não tenho nada a perder, que se acabe o mundo/ Eu queria que me amassem, nada mais" mostra a vulnerabilidade do eulírico, nessa composição em que os arranjos de piano emolduram uma canção bastante confessional. "Sou esperta na arte de sabotar/ tantos anos tentando decifrar a mim mesma" só reforçam...

Aperitivo: The Last Dinner Party, From The Pyre

Selo: Island Records. Parece que a temática religiosa e mística tomou conta dos albuns de indie alternativo nesse ano de 2025, vide trampos de Candelabro, e o futuro da Rosalia, Lux, que será lançado mês que vem. The Last Dinner Party, que conta com as britânicas Abigail Morris, Lizzie Mayland, Emily Roberts, Aurora Nishevci e Georgia Davies traz esse From The Pyre para nossa apreciação auditiva, que mais uma vez agradece, visto que esse album é bastante interessante. Lembra realmente os momentos mais apreciativos de artistas de baroque pop como Florence and The Machine e a atemporal Kate Bush. Elas vem com corais poderosos, riffs intensos, hipnóticos. Não é segredo nenhum que o trampo anterior, Prelude to Ecstasy já trazia camadas e texturas musicais bem auspiciosas, mas nessa sequência elas verdadeiramente transcenderam. Fruto de uma mixagem e de uma produção mais apurada e mais direcionada a soar como canção chamber e folclórica. Para esse novo trampo, saiu a produção do début, q...