Pular para o conteúdo principal

O Retorno dos Royal Blood Where are You Now

O duo britanico de blues rock esta de volta com uma nova cançao para a trilha sonora de Vinyl, a nova serie da HBO em que participa o filho de Mick Jagger, James Jagger, e o pai roqueiro produz a serie com auxilio de Martin Scorsese e Rich Cohen. O duo, que ficou famoso em 2014 com o otimo album auto intitulado, apresenta para nos a sua nova cançao chamada Where are you now, e é uma cançao com forte influencia do rock setentista, que o que a serie da HBO está abordando. A serie conta a historia do produtor musical Richie Finestra, e sobre tudo que o cerca. Mick Jagger produz a serie, que está em sua primeira temporada e promete arrasar. Quanto à banda, eles lançaram um album autointitulado em 2014, concorreram a premios no cobiçado Mercury Prize e apesar de terem ficado de fora do Grammy 2015, estiveram muito bem comentados pela critica e fizeram um show memorável no Rock in Rio do ano passado. A canção tem uma forte presenca do baixo e uma letra bem apelativa, e parece-se bastante com as do album de estreia. E segundo a dupla, foi baseada na vida do personagem principal de Vinyl, Ritchie Finestra. Mike Kerr diz que a vida levada por Ritchie te leva a compor um tipo de canção desta, "pois a vida a obra musical desse foi um vai e vem. fazendo voce ter ora vontade de dançar, ora de mandar alguem para os quintos." A canção lembra tambem alguns momentos já conhecidos do Queens of The Stone Age, como tudo dos RB. Nota 90

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aperitivo: Papôla, Esperando Sentado, Pagando para Ver

Coletivo pernambucano formado em 2024, composto por Matheus Dália (Dersuzalá) baixo, guitarra, synths, Beró Ferreita (Qampo), guitarrista e vocalista, e Pedro Bettim, na produção, e complementado por Guilherme Calado, teclados, e Saulo Nogueira, guitarra, eles unem em seu álbum de estreia elementos da música psicodélica, musica brasileira anos oitenta, jazz fuzion, funk, new wave, e faz um pop rock bem auspicioso em seu début Esperando Sentado, pagando para Ver, lançado pelo selo Na realidade, eles trazem elementos da city pop com uma pitada de humor irresistível (como na segunda faixa de ESPV, a ótima Baby Mistério com seu riff funkeado) e também apresentam referências a Djavan e Rita Lee, Steely Dan. Eles já vieram chamando a atenção no single Contramão lançado em janeiro de 2025, forte em jazz fusion com seu lindo solo de guitarra. A terceira faixa de ESPV, Coitadolândia, traz uma influência clara de Guilherme Arantes, e fala sobre o fardo de nascermos para estarmos sempre em um...

Aperitivo: Mon Laferte, Femme Fatale

Selo: Sony Music. A cantora chilena, mas radicada no México Mon Laferte está de volta com seu novo trampo, Femme Fatale, depois do extremo sucesso que foi seu album de 2023, Autopoietica, em que ela expandiu sua sonoridade pop alternativa para o trap e o reggeaton, por exemplo, além do jazz, cumbia e da bossa nova, com letras emocionantes e com bastante impacto. Em Femme Fatale, seu novo trampo lançado agora essa semana, ela vem com o velho conceito da mulher sensual e empoderada, vulnerável, melancólica, e também sofisticada. Ela vem mais voltada ás raizes piano e voz dos trabalhos anteriores na primeira faixa, autointitulada, uma canção sobre melancolia e fragilidade. "Não tenho nada a perder, que se acabe o mundo/ Eu queria que me amassem, nada mais" mostra a vulnerabilidade do eulírico, nessa composição em que os arranjos de piano emolduram uma canção bastante confessional. "Sou esperta na arte de sabotar/ tantos anos tentando decifrar a mim mesma" só reforçam...

Aperitivo: The Last Dinner Party, From The Pyre

Selo: Island Records. Parece que a temática religiosa e mística tomou conta dos albuns de indie alternativo nesse ano de 2025, vide trampos de Candelabro, e o futuro da Rosalia, Lux, que será lançado mês que vem. The Last Dinner Party, que conta com as britânicas Abigail Morris, Lizzie Mayland, Emily Roberts, Aurora Nishevci e Georgia Davies traz esse From The Pyre para nossa apreciação auditiva, que mais uma vez agradece, visto que esse album é bastante interessante. Lembra realmente os momentos mais apreciativos de artistas de baroque pop como Florence and The Machine e a atemporal Kate Bush. Elas vem com corais poderosos, riffs intensos, hipnóticos. Não é segredo nenhum que o trampo anterior, Prelude to Ecstasy já trazia camadas e texturas musicais bem auspiciosas, mas nessa sequência elas verdadeiramente transcenderam. Fruto de uma mixagem e de uma produção mais apurada e mais direcionada a soar como canção chamber e folclórica. Para esse novo trampo, saiu a produção do début, q...