Pular para o conteúdo principal

Expectativas para 2017 parte 3

Expectativas para 2017 parte 3 Jay Z- Segundo consta, o marido de Beyoncé não curtiu nada ter o seu casamento tão exposto no icônico Lemonade, que dominou as ótimas críticas ano passado. Então os rumores de que ele estaria produzindo uma versão masculina de Lemonade é dado como quase certo. Então, deve-se esperar a lírica de Jay unida a letras acidas e ritmos de mix-tape, como já é próprio do rapper. Queens of Stone Age Depois da maravilhosa incursão no álbum de Iggy pop, que dominou as boas criticas no quesito rock alternativo em 2016, agora chega a vez de Josh Homme e sua banda trazer algum trabalho inedito, já que lá se vão três longos anos desde o lançamento de Like Clockwork. O que esperar? Letras reflexivas e muito baixo e guitarra. Talvez eles surpreendam com alguma mudança de sonoridade, mas não devem de sair muito da linha de seu álbum anterior. E isso já é dado como certo depois que Troy Sanders, que é do grupo Mastodon, e participa do supergrupo Gone gone, que conta com a participação do guitarrista do QOTSA, Troy van Leeuwen, que foi quem falou isso a Rolling Stone americana. Beck O vencedor do Grammy 2014 pode sim vir com um novo trabalho para 2017. Ao que tudo indica, ele_ quem em 2016 lançou singles, como a canção Wow que apareceu no top 100 da Billboard na posição 60_ é quase certo que traga algum trabalho a luz esse ano. É provável que dessa vez ele corra para o alternativo, visto que seu álbum anterior foi claramente inspirado pelo rock e pelo folk. Ryan Adams Ele já está certo. Seu novo trabalho vai se chamar Prisoner, e deve de ser lançado bem no inicio de 2017. Ao que tudo indica, e pela divulgação de seu novo single, o álbum vai trazer Adams de volta às raízes, pois segundo consta, seus fãs não apreciaram muito a incursão dele pelo pop, que ocorreu com a gravação de 1989 da Taylor na integra. E ele já disse em entrevistas que não pretende mais gravar álbuns de covers. The Jesus and Mary Chain_ Já foi dito aqui em Granola que eles vão lançar um novo álbum em 2017 que substitui seu trabalho derradeiro de 1998. O que se espera desse novo álbum, que se chamará Damage and Joy deve seguir aquela velha formula: de volta ás raízes. Pearl Jam pode ser que o outro lado do grunge de Seattle apareça com um trabalho que dê continuidade a The Lightining Bolt de 2014, que foi bem razoável. O que se espera desse álbum é umas musicas mais introspectivas, maior presença do violão, mas ainda muito barulho.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aperitivo: Papôla, Esperando Sentado, Pagando para Ver

Coletivo pernambucano formado em 2024, composto por Matheus Dália (Dersuzalá) baixo, guitarra, synths, Beró Ferreita (Qampo), guitarrista e vocalista, e Pedro Bettim, na produção, e complementado por Guilherme Calado, teclados, e Saulo Nogueira, guitarra, eles unem em seu álbum de estreia elementos da música psicodélica, musica brasileira anos oitenta, jazz fuzion, funk, new wave, e faz um pop rock bem auspicioso em seu début Esperando Sentado, pagando para Ver, lançado pelo selo Na realidade, eles trazem elementos da city pop com uma pitada de humor irresistível (como na segunda faixa de ESPV, a ótima Baby Mistério com seu riff funkeado) e também apresentam referências a Djavan e Rita Lee, Steely Dan. Eles já vieram chamando a atenção no single Contramão lançado em janeiro de 2025, forte em jazz fusion com seu lindo solo de guitarra. A terceira faixa de ESPV, Coitadolândia, traz uma influência clara de Guilherme Arantes, e fala sobre o fardo de nascermos para estarmos sempre em um...

Aperitivo: Mon Laferte, Femme Fatale

Selo: Sony Music. A cantora chilena, mas radicada no México Mon Laferte está de volta com seu novo trampo, Femme Fatale, depois do extremo sucesso que foi seu album de 2023, Autopoietica, em que ela expandiu sua sonoridade pop alternativa para o trap e o reggeaton, por exemplo, além do jazz, cumbia e da bossa nova, com letras emocionantes e com bastante impacto. Em Femme Fatale, seu novo trampo lançado agora essa semana, ela vem com o velho conceito da mulher sensual e empoderada, vulnerável, melancólica, e também sofisticada. Ela vem mais voltada ás raizes piano e voz dos trabalhos anteriores na primeira faixa, autointitulada, uma canção sobre melancolia e fragilidade. "Não tenho nada a perder, que se acabe o mundo/ Eu queria que me amassem, nada mais" mostra a vulnerabilidade do eulírico, nessa composição em que os arranjos de piano emolduram uma canção bastante confessional. "Sou esperta na arte de sabotar/ tantos anos tentando decifrar a mim mesma" só reforçam...

Aperitivo: The Last Dinner Party, From The Pyre

Selo: Island Records. Parece que a temática religiosa e mística tomou conta dos albuns de indie alternativo nesse ano de 2025, vide trampos de Candelabro, e o futuro da Rosalia, Lux, que será lançado mês que vem. The Last Dinner Party, que conta com as britânicas Abigail Morris, Lizzie Mayland, Emily Roberts, Aurora Nishevci e Georgia Davies traz esse From The Pyre para nossa apreciação auditiva, que mais uma vez agradece, visto que esse album é bastante interessante. Lembra realmente os momentos mais apreciativos de artistas de baroque pop como Florence and The Machine e a atemporal Kate Bush. Elas vem com corais poderosos, riffs intensos, hipnóticos. Não é segredo nenhum que o trampo anterior, Prelude to Ecstasy já trazia camadas e texturas musicais bem auspiciosas, mas nessa sequência elas verdadeiramente transcenderam. Fruto de uma mixagem e de uma produção mais apurada e mais direcionada a soar como canção chamber e folclórica. Para esse novo trampo, saiu a produção do début, q...