Pular para o conteúdo principal

Jack White volta ao batente com vibrante tema instrumental

Jack White volta ao batente com vibrante tema instrumental. Essa é a primeira canção que o ótimo Jack White volta depois de seu excelente último album, Lazaretto, editado em 2014. Trata-se de uma musica instrumental, e muito vibrante, em que a guitarra e o baixo são os pontos mais fortes. Trata-se de uma cacofonia musical, meio parecida com o que ele fazia na banda que o projetou para a fama, The White Stripes, mas é um som de bastante qualidade. Pode-se dizer que ele esteja voltando com algum álbum novo? Não se sabe ainda, mas a Rolling Stone americana noticia que ele está envolvido em um novo projeto, uma trilha sonora para um filme. E a revelação foi ontem, dia 07 de abril. Jack e a sua gravadora, a Third Men Records estão firmes e fortes na divulgação dessa canção, que servirá de suporte para a banda The Detroit Tigers, tambem encabeçada por Ian Kinsley, que co-escreveu varios temas com White para o time de baseball chamado Warsitics. Ela é uma faixa promocional para o filme War Cry: The Battle of the Hawk and the Raven, e traz como divulgadores do projeto White, Kinsley e tambem Anthony “Tosh” Collins, do Native Wellness Institute. Para alem divulgação através das plataformas de streaming, ele tambem soltou uma versao de sete polegadas da canção, e a renda, logicamente, será revertida ao Instituto que lhe deu suporte. Realmente está na hora do cantor vir com album novo. Já são longos três anos desde Lazaretto. E sabemos muito bem o quanto ele é bom no que faz.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aperitivo: Papôla, Esperando Sentado, Pagando para Ver

Coletivo pernambucano formado em 2024, composto por Matheus Dália (Dersuzalá) baixo, guitarra, synths, Beró Ferreita (Qampo), guitarrista e vocalista, e Pedro Bettim, na produção, e complementado por Guilherme Calado, teclados, e Saulo Nogueira, guitarra, eles unem em seu álbum de estreia elementos da música psicodélica, musica brasileira anos oitenta, jazz fuzion, funk, new wave, e faz um pop rock bem auspicioso em seu début Esperando Sentado, pagando para Ver, lançado pelo selo Na realidade, eles trazem elementos da city pop com uma pitada de humor irresistível (como na segunda faixa de ESPV, a ótima Baby Mistério com seu riff funkeado) e também apresentam referências a Djavan e Rita Lee, Steely Dan. Eles já vieram chamando a atenção no single Contramão lançado em janeiro de 2025, forte em jazz fusion com seu lindo solo de guitarra. A terceira faixa de ESPV, Coitadolândia, traz uma influência clara de Guilherme Arantes, e fala sobre o fardo de nascermos para estarmos sempre em um...

Aperitivo: Mon Laferte, Femme Fatale

Selo: Sony Music. A cantora chilena, mas radicada no México Mon Laferte está de volta com seu novo trampo, Femme Fatale, depois do extremo sucesso que foi seu album de 2023, Autopoietica, em que ela expandiu sua sonoridade pop alternativa para o trap e o reggeaton, por exemplo, além do jazz, cumbia e da bossa nova, com letras emocionantes e com bastante impacto. Em Femme Fatale, seu novo trampo lançado agora essa semana, ela vem com o velho conceito da mulher sensual e empoderada, vulnerável, melancólica, e também sofisticada. Ela vem mais voltada ás raizes piano e voz dos trabalhos anteriores na primeira faixa, autointitulada, uma canção sobre melancolia e fragilidade. "Não tenho nada a perder, que se acabe o mundo/ Eu queria que me amassem, nada mais" mostra a vulnerabilidade do eulírico, nessa composição em que os arranjos de piano emolduram uma canção bastante confessional. "Sou esperta na arte de sabotar/ tantos anos tentando decifrar a mim mesma" só reforçam...

Aperitivo: The Last Dinner Party, From The Pyre

Selo: Island Records. Parece que a temática religiosa e mística tomou conta dos albuns de indie alternativo nesse ano de 2025, vide trampos de Candelabro, e o futuro da Rosalia, Lux, que será lançado mês que vem. The Last Dinner Party, que conta com as britânicas Abigail Morris, Lizzie Mayland, Emily Roberts, Aurora Nishevci e Georgia Davies traz esse From The Pyre para nossa apreciação auditiva, que mais uma vez agradece, visto que esse album é bastante interessante. Lembra realmente os momentos mais apreciativos de artistas de baroque pop como Florence and The Machine e a atemporal Kate Bush. Elas vem com corais poderosos, riffs intensos, hipnóticos. Não é segredo nenhum que o trampo anterior, Prelude to Ecstasy já trazia camadas e texturas musicais bem auspiciosas, mas nessa sequência elas verdadeiramente transcenderam. Fruto de uma mixagem e de uma produção mais apurada e mais direcionada a soar como canção chamber e folclórica. Para esse novo trampo, saiu a produção do début, q...