Ivete Sangalo melhor cantora, somente não, por favor! A Rolling Stone fez no mes passado uma bela lista dos maiores atistas do Brasil, mas derrapou ao eleger Ivete como uma das 100 maiores vozes do brasil. Tudo bem, ela é uma boa cantora, mas esquecer-se de vozes doces e encantadoras como Vanessa da Matta e Adriana Calcanhoto foi algo de imperdoável. Até porque a revista estava considerando a voz, e não o conjunto da obra discográfica. São vozes doces que nos fazem sonhar. Esquecer-se dessas artistas em detrimento da "poderosa " voz de Ivete só mostra o quanto esta revista de "cultura" e entretenimento esta se preocupando com o jabá_ a mola que move o mundo fonográfico. Mas nem tudo está perdido. Renato Russo e Cassia Eller foram citações que todo mundo que conheça um pouco de rock concorda. Eram vozes_ snif, "eram"_ monumentais. E Elis Regina e Tim Maia, também. Parabens, uma seleção quase perfeita.
Coletivo pernambucano formado em 2024, composto por Matheus Dália (Dersuzalá) baixo, guitarra, synths, Beró Ferreita (Qampo), guitarrista e vocalista, e Pedro Bettim, na produção, e complementado por Guilherme Calado, teclados, e Saulo Nogueira, guitarra, eles unem em seu álbum de estreia elementos da música psicodélica, musica brasileira anos oitenta, jazz fuzion, funk, new wave, e faz um pop rock bem auspicioso em seu début Esperando Sentado, pagando para Ver, lançado pelo selo Na realidade, eles trazem elementos da city pop com uma pitada de humor irresistível (como na segunda faixa de ESPV, a ótima Baby Mistério com seu riff funkeado) e também apresentam referências a Djavan e Rita Lee, Steely Dan. Eles já vieram chamando a atenção no single Contramão lançado em janeiro de 2025, forte em jazz fusion com seu lindo solo de guitarra. A terceira faixa de ESPV, Coitadolândia, traz uma influência clara de Guilherme Arantes, e fala sobre o fardo de nascermos para estarmos sempre em um...


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