Pular para o conteúdo principal

Jake Bugg, fiquem de olho, ele vai longe!


Jake Bugg, fiquem de olho, ele vai longe!
Descobri um novo futuro astro do rock. Seu nome, Jake Bugg. Tem muito potencial. Escutei seu disco homônino, e me encantei. É simplesmente um diamante a ser lapidado. Tem muita personalidade para apenas seus 19 anos, uma voz marcante, um estilo único, e músicas muito bem construídas. Eu ouvi o álbum dele e me senti flutuando. É o mais novo representante do indie folk, mas veio para ficar, pois um cara com tanto talento e tanta personalidade não pode ser algo passageiro.
Seu estilo? Folk, britpop, post punk revival, não importa, tudo bem dosado e bem construído. Sua voz lembra um ícone do folk na época dos hormônios da adolescência, nosso grande Bob Dylan, e também os áureos tempos dos irmãos Gallager, antes de tantas brigas. Ele só precisa saber qual caminho quer seguir, como disse uma resenha que eu li ontem no site da Rolling Stone, mas o fato de ele absolver tantas influências_ Blur, Arctic Monkeys, talvez_ só mostra que ele é um artista versátil e que soube absolver só o melhor de suas influências... mas o amadurecimento poderá vir com o passar dos anos.
Agora vamos ao álbum. Músicas introspectivas, com letras suaves, uma melodia agradável... Sua voz é enigmática, meu, tem muita personalidade... Toca seu principal instrumento com uma maestria poucas vezes vistas em um artista com tão pouco tempo de estrada... Eu estou louca para saber se ele não vai conseguir boas vendas e quem sabe alguma indicação para o Grammy de 2014, como artista revelação. Está merecendo. Seu dèbut não poderia ter sido de maneira melhor...
Principais faixas: Two Fingers, Taste It, Country Song, Ballad of Mr. Jones, Fire.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

As músicas do primeiro semestre de 2017 (às vezes não lançadas como singles) parte 8

Creature Comfort Arcade Fire, do album Everything Now, a ser lançado em 28 de Julho de 2017 Todo mundo sempre soube que a banda indie de Montreal, a parte que fala francês do Canadá, quase sempre flertou com o eletrônico. E tambem com o glam rock e a era disco. No álbum The Suburbs, vencedor do Grammy de 2011, isso já tinha sido evidenciado, mas no seu trabalho Reflektor, isso ficou mais ainda notório, a ponto de terem até chamado David Bowie, icone do Glam Rock das décadas de 70 e 80 par dar uma palhinha. Com canções robóticas ( isso no bom sentido da palavra), futuristas, que iam das influencias caribenhas da vocalista Régine, que passou parte de sua infância no Haiti, á nostálgica Afterlife e a reggueira Flashbulbs Lights, o disco já se mostrava um bom álbum de musica eletrônica, sim. Mas nesse vindouro trabalho_ quando esse texto vem à luz, faltam oito dias para que o álbum seja lançado_ eles resolveram assumir de vez que amam os anos 70 e 80, como a era disco e a era Abba os ma...

Emicida - DVD "10 anos de Triunfo" - Levanta e Anda part. Rael (Ao Vivo)

Emicida foi uma das maiores promessas que apareceu no rap/ hip e hop brasileiro nos Últimos anos. E o cantor paulista resolve unir forças ao também rapper Rael para fazer um clipe ao vivo, da famosa música de Emicida chamada "Levanta e Anda", clipe publicado no youtube em 23 de fevereiro, e essa faixa faz parte de seu DVD ao vivo 10 anos de Triunfo. Dá para perceber assistindo ao clipe que Emicida está totalmente entregue ao público ao dividir os microfones com o seu companheiro Rael, também paulistano, que aliás está com um CD recente lançado em 2016, chamado "Coisas do meu Imaginário". Segundo fontes, o DVD tem como previsão de data de lançamento abril próximo. As imagens do clipe mostram a dupla cantando a canção" que foi inclusa no CD DE 2013 O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui", de 2013, em show promovido em São Paulo, em 2017. E Emicida pretende assim realizar o primeiro filme de sua carreira. Tem direção de Fred Ouro Preto e aborda ...

Aperitivo: Weezer, (Teal Album)

Ano: 2019 Selo: Atlantic, Crush Gênero: pop, synthpop Boas: Take on Me, Paranoid Nossa Avaliação: Mista A banda norte americana comandada por Rivers Cuomo está fertilíssima nesse ano de 2019, chega com o Teal Album, um álbum de covers, e também com o Black Album, um álbum de originais, produzido pelo baterista Patrick Wilson e contando com o guitarrista Brian Butler Basicamente as canções têm os mesmos arranjos de sempre da Weezer, rock alternativo e pop, mas o diferencial dessa vez é que eles chegam interpretando grandes hinos dos anos 60, 80 e 90 com propriedade e competência na instrumentação, mas na zoeira na interpretação das canções, a começar pela capa, imitando atores do filme Miami Vice no figurino. A canção Africa chega abrindo o álbum, e percebe-se Cuomo se esforçando para dar uma roupagem diferente a esse verdadeiro hino dos 80 famoso na voz de Toto mas a grande verdade é que nada é acrescentado ao que a gente já conhece dessa canção. Logo vem o maior hino do tears f...