Pular para o conteúdo principal

O Jazz, por David Bowie

David Bowie divulgou um novo single, chamado Sue (Or in a Season of Crime)que integrara a sua coletanea chamada Nothing has Changed, que se trata de uma compilaçao que percorre sua producao fonografica desde 1964, quando ainda assinava como David Jones e integrava uma anda chamada David and the King Bees. Se trata de uma faixa experimental de sete minutos e meio, cujos vocais o aproximam de Scott Walker , isso segundo a Rolling Stone. A faixa começa com Bowie tentando o maximo possivel aproximar seu vocal de um de seus herois, e a sua voz adota uma postura um tanto baritona, e depois e uma viagm de mais uns cinco minutos de apreciaçao instrumental, que nos leva a uma viagem e tanto. A faixa mostra um lado de David jazzistico o qual muitos de nos nao conheciamos. Ele nao deixa nada a dever a Tony Bennett. David e realmente um talento fonografico incomparavel. Realmente quando pensavamos nao ter mais como nos surpreender com mr Jones, ele nos aparece com essa. E por isso que a musica vale tanto a pena! Sue, I got the job We'll buy the house You'll need to rest But now we'll make it O eu-lirico convida Sue para viver o seu mundo_ construir uma vida a seu lado, e a topica do carpe diem. Sue, the clinic called The x-ray's fine I brought you home, I just said home Sue esta melhor de saude, entao por que ficar adiando uma vida em comum com o eu-lirico? Sue, you said you wanted writ(ten) Sue the virgin on your stone For your grave Why too dark to speak the words? 'Fore I know that you have a son Oh, folly, Sue. Sue mesmo com os seus apelos continua irredutivel. Ride the train, I'm far from home In a season of crime none need atone, I kissed your face! Sue, I pushed you down beneath the weeds, Endless faith in hopeless deeds, I kissed your face! I touched your face! Diante desse impasse, o eu-lirico decide deixar Sue livre. Sue, I found your note That you wrote last night It can't be right You went with him Sue, I never dreamed I'm such a fool Right from the start You went with that clown. Um epilogo. Diante da recusa de Sue, ele trata de seguir adiante. Nota: 8.5 Se trata de uma faixa experimental sobre a desolaçao de estar sem a pessoa amada.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aperitivo: Papôla, Esperando Sentado, Pagando para Ver

Coletivo pernambucano formado em 2024, composto por Matheus Dália (Dersuzalá) baixo, guitarra, synths, Beró Ferreita (Qampo), guitarrista e vocalista, e Pedro Bettim, na produção, e complementado por Guilherme Calado, teclados, e Saulo Nogueira, guitarra, eles unem em seu álbum de estreia elementos da música psicodélica, musica brasileira anos oitenta, jazz fuzion, funk, new wave, e faz um pop rock bem auspicioso em seu début Esperando Sentado, pagando para Ver, lançado pelo selo Na realidade, eles trazem elementos da city pop com uma pitada de humor irresistível (como na segunda faixa de ESPV, a ótima Baby Mistério com seu riff funkeado) e também apresentam referências a Djavan e Rita Lee, Steely Dan. Eles já vieram chamando a atenção no single Contramão lançado em janeiro de 2025, forte em jazz fusion com seu lindo solo de guitarra. A terceira faixa de ESPV, Coitadolândia, traz uma influência clara de Guilherme Arantes, e fala sobre o fardo de nascermos para estarmos sempre em um...

Aperitivo: Mon Laferte, Femme Fatale

Selo: Sony Music. A cantora chilena, mas radicada no México Mon Laferte está de volta com seu novo trampo, Femme Fatale, depois do extremo sucesso que foi seu album de 2023, Autopoietica, em que ela expandiu sua sonoridade pop alternativa para o trap e o reggeaton, por exemplo, além do jazz, cumbia e da bossa nova, com letras emocionantes e com bastante impacto. Em Femme Fatale, seu novo trampo lançado agora essa semana, ela vem com o velho conceito da mulher sensual e empoderada, vulnerável, melancólica, e também sofisticada. Ela vem mais voltada ás raizes piano e voz dos trabalhos anteriores na primeira faixa, autointitulada, uma canção sobre melancolia e fragilidade. "Não tenho nada a perder, que se acabe o mundo/ Eu queria que me amassem, nada mais" mostra a vulnerabilidade do eulírico, nessa composição em que os arranjos de piano emolduram uma canção bastante confessional. "Sou esperta na arte de sabotar/ tantos anos tentando decifrar a mim mesma" só reforçam...

Aperitivo: The Last Dinner Party, From The Pyre

Selo: Island Records. Parece que a temática religiosa e mística tomou conta dos albuns de indie alternativo nesse ano de 2025, vide trampos de Candelabro, e o futuro da Rosalia, Lux, que será lançado mês que vem. The Last Dinner Party, que conta com as britânicas Abigail Morris, Lizzie Mayland, Emily Roberts, Aurora Nishevci e Georgia Davies traz esse From The Pyre para nossa apreciação auditiva, que mais uma vez agradece, visto que esse album é bastante interessante. Lembra realmente os momentos mais apreciativos de artistas de baroque pop como Florence and The Machine e a atemporal Kate Bush. Elas vem com corais poderosos, riffs intensos, hipnóticos. Não é segredo nenhum que o trampo anterior, Prelude to Ecstasy já trazia camadas e texturas musicais bem auspiciosas, mas nessa sequência elas verdadeiramente transcenderam. Fruto de uma mixagem e de uma produção mais apurada e mais direcionada a soar como canção chamber e folclórica. Para esse novo trampo, saiu a produção do début, q...