Pular para o conteúdo principal

Needle of Death, de Bert Jansch por Neil Young melancolia encantadora

Neil Young esta as voltas da divulgaçao de seu novo album que se chamara A Letter Home. E para alavancar a divulgaçao do trabalho, ele resolveu regravar a cançao Needle of Death, de Bert Jansch, um cantor folk escoces que faleceu em 2011. A musica e bastante suave e conta com uma atosfera nostalgica, emoldurada pelo assovio de Neil. O canadense pretende gravar um album em estilo analogico, e conta com a produçao de Jack White, que ja afirmou em entrevistas antigas o quanto ele era fa de Neil. A musica pretende dar uma tonica do quanto introspectivo pretende ser o novo trabalho de Neil. Pois se trata de algo analogico, tao diferente do que tem estado em voga atualmente, em que estamos dominados pela internet. When sadness fills your heart And sorrow hides the longing to be free When things go wrong each day You fix your mind to 'scape your misery Para fugir das coisas quando elas parecem querer darem todas erradas, devemos nos concentrar no poder de cura e salvaçao atraves do uso da mente. Your troubled young life Had made you turn To a needle of death Nossa vida de miserias e perigos jovens sao uma ponte certeira para a morte, que nos e inexoravel. How strange, your happy words Have ceased to bring a smile from everyone How tears have filled the eyes Of friends that you once had walked among Nossas lagrimas e nossos sorrisos podem nos fortalecer perante o outrem. One grain of pure white snow Dissolved in blood spread quickly to your brain In peace your mind withdraws Your death so near your soul can't feel no pain A morte esta cada vez mais perto de nos conforme vamos ultrapassando e vencendo os nossos sofrimentos. Your mother stands a'cryin' While to the earth your body's slowly cast Your father stands in silence Caressing every young dream of the past As lagrimas de nossa mae e o silencio de nosso pai nos fortelece ambos para enfrentarmos a vida Through ages, man's desires To free his mind, to release his very soul Has proved to all who live That death itself is freedom for evermore Todos os sofrientos apenas nos prepara para a redençao final, a qual ocorre atraves da morte Musica que nos fala sobre como tudo na vida e efemero e nos prepara para a morte. Nota: 8,5

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aperitivo: Papôla, Esperando Sentado, Pagando para Ver

Coletivo pernambucano formado em 2024, composto por Matheus Dália (Dersuzalá) baixo, guitarra, synths, Beró Ferreita (Qampo), guitarrista e vocalista, e Pedro Bettim, na produção, e complementado por Guilherme Calado, teclados, e Saulo Nogueira, guitarra, eles unem em seu álbum de estreia elementos da música psicodélica, musica brasileira anos oitenta, jazz fuzion, funk, new wave, e faz um pop rock bem auspicioso em seu début Esperando Sentado, pagando para Ver, lançado pelo selo Na realidade, eles trazem elementos da city pop com uma pitada de humor irresistível (como na segunda faixa de ESPV, a ótima Baby Mistério com seu riff funkeado) e também apresentam referências a Djavan e Rita Lee, Steely Dan. Eles já vieram chamando a atenção no single Contramão lançado em janeiro de 2025, forte em jazz fusion com seu lindo solo de guitarra. A terceira faixa de ESPV, Coitadolândia, traz uma influência clara de Guilherme Arantes, e fala sobre o fardo de nascermos para estarmos sempre em um...

Aperitivo: Mon Laferte, Femme Fatale

Selo: Sony Music. A cantora chilena, mas radicada no México Mon Laferte está de volta com seu novo trampo, Femme Fatale, depois do extremo sucesso que foi seu album de 2023, Autopoietica, em que ela expandiu sua sonoridade pop alternativa para o trap e o reggeaton, por exemplo, além do jazz, cumbia e da bossa nova, com letras emocionantes e com bastante impacto. Em Femme Fatale, seu novo trampo lançado agora essa semana, ela vem com o velho conceito da mulher sensual e empoderada, vulnerável, melancólica, e também sofisticada. Ela vem mais voltada ás raizes piano e voz dos trabalhos anteriores na primeira faixa, autointitulada, uma canção sobre melancolia e fragilidade. "Não tenho nada a perder, que se acabe o mundo/ Eu queria que me amassem, nada mais" mostra a vulnerabilidade do eulírico, nessa composição em que os arranjos de piano emolduram uma canção bastante confessional. "Sou esperta na arte de sabotar/ tantos anos tentando decifrar a mim mesma" só reforçam...

Aperitivo: The Last Dinner Party, From The Pyre

Selo: Island Records. Parece que a temática religiosa e mística tomou conta dos albuns de indie alternativo nesse ano de 2025, vide trampos de Candelabro, e o futuro da Rosalia, Lux, que será lançado mês que vem. The Last Dinner Party, que conta com as britânicas Abigail Morris, Lizzie Mayland, Emily Roberts, Aurora Nishevci e Georgia Davies traz esse From The Pyre para nossa apreciação auditiva, que mais uma vez agradece, visto que esse album é bastante interessante. Lembra realmente os momentos mais apreciativos de artistas de baroque pop como Florence and The Machine e a atemporal Kate Bush. Elas vem com corais poderosos, riffs intensos, hipnóticos. Não é segredo nenhum que o trampo anterior, Prelude to Ecstasy já trazia camadas e texturas musicais bem auspiciosas, mas nessa sequência elas verdadeiramente transcenderam. Fruto de uma mixagem e de uma produção mais apurada e mais direcionada a soar como canção chamber e folclórica. Para esse novo trampo, saiu a produção do début, q...