Pular para o conteúdo principal

Do I wanna know_ a nova do Arctic Monkeys, balada certeira ás rádios

Do i wanna know_ a nova do Arctic Monkeys  balada certeira às rádios.

O indie está me deixando louca! Tantos lançamentos ao mesmo tempo! Ufa! Vamos agora tentar decifrar o novo single dos Arctic! Também, as principais bandas indie estão todas de álbum novo: Franz, Arcade Fire, e os Macacos do Artico.
A primeira vista, o single me agradou bastante. Parece que  os Arctic, ao contrario dos Strokes, parecem estarem construindo uma carreira menos imprevisível, e justamente por isso mais sólida e longeva. Uma balada, algo que sempre deixa as pessoas felizes. Recheada a um post_ punk revival irresistível.
Mas vamos analisar o que é que os garotos, cujo álbum está competindo com o do David Bowie, The Next Day, como o melhor álbum britânico do ano, estão preparando!
A letra da musica é bem fofinha. E bem garageira, como as dos álbuns anteriores, tem tudo para alavancar as vendas do álbum mais recente deles. Vamos dar uma zapaeada nessa musica, então:
Have you no idea that you're in deep?
»«
I've dreamt about you nearly every night this week

trad:

Você não tem ideia de que é minha obsessão?
Sonhei com você quase todas as noites essa semana.
 
O eu-lírico se mostra bem meloso para com a pessoa amada, esse tipo de musica costuma ser infalível nas paradas de sucesso.
 
'Cause there's this tune I've found
»«
That makes me think of you somehow
When I play it on repeat
»«
Until I fall asleep
Spilling drinks on my settee
trad:

Porque esta melodia que encontrei

me faz pensar em você de alguma forma
 
quando a toco repetidamente
até cair no sono
e derramar bebidas no sofá

Amor obsessivo, nós adoramos muito esse tipo de musica, vide o ex. de Adele. Dores de amor costumam ser infalíveis aos nossos ouvidos...
 
(Do I wanna know?)
If this feeling flows both way
trad:
eu quero saber
Se esse sentimento é reciproco

Ou seja, os Arctic apostaram em algo que não falha nunca: uma balada de amor, o que tem desde que o mundo é mundo, reinado absolutamente nas paradas de sucesso de todo o mundo...
 

 
Crawling back to you
Ever thought of calling when you've had a few?
Estou me arrastando de volta para você
pensou em ligar quando teve alguns?

Resumindo: Do i wanna know tem tudo para ser um mega hit, chiclete, desses que gruda nos ouvidos. O Arctic mais uma vez acerta em cheio. Vai ser um arraso.

Mais uma vez, agradeço ao Vagalume, pela tradução...
 
nota: 8,5
 


 


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aperitivo: Papôla, Esperando Sentado, Pagando para Ver

Coletivo pernambucano formado em 2024, composto por Matheus Dália (Dersuzalá) baixo, guitarra, synths, Beró Ferreita (Qampo), guitarrista e vocalista, e Pedro Bettim, na produção, e complementado por Guilherme Calado, teclados, e Saulo Nogueira, guitarra, eles unem em seu álbum de estreia elementos da música psicodélica, musica brasileira anos oitenta, jazz fuzion, funk, new wave, e faz um pop rock bem auspicioso em seu début Esperando Sentado, pagando para Ver, lançado pelo selo Na realidade, eles trazem elementos da city pop com uma pitada de humor irresistível (como na segunda faixa de ESPV, a ótima Baby Mistério com seu riff funkeado) e também apresentam referências a Djavan e Rita Lee, Steely Dan. Eles já vieram chamando a atenção no single Contramão lançado em janeiro de 2025, forte em jazz fusion com seu lindo solo de guitarra. A terceira faixa de ESPV, Coitadolândia, traz uma influência clara de Guilherme Arantes, e fala sobre o fardo de nascermos para estarmos sempre em um...

Aperitivo: Mon Laferte, Femme Fatale

Selo: Sony Music. A cantora chilena, mas radicada no México Mon Laferte está de volta com seu novo trampo, Femme Fatale, depois do extremo sucesso que foi seu album de 2023, Autopoietica, em que ela expandiu sua sonoridade pop alternativa para o trap e o reggeaton, por exemplo, além do jazz, cumbia e da bossa nova, com letras emocionantes e com bastante impacto. Em Femme Fatale, seu novo trampo lançado agora essa semana, ela vem com o velho conceito da mulher sensual e empoderada, vulnerável, melancólica, e também sofisticada. Ela vem mais voltada ás raizes piano e voz dos trabalhos anteriores na primeira faixa, autointitulada, uma canção sobre melancolia e fragilidade. "Não tenho nada a perder, que se acabe o mundo/ Eu queria que me amassem, nada mais" mostra a vulnerabilidade do eulírico, nessa composição em que os arranjos de piano emolduram uma canção bastante confessional. "Sou esperta na arte de sabotar/ tantos anos tentando decifrar a mim mesma" só reforçam...

Aperitivo: The Last Dinner Party, From The Pyre

Selo: Island Records. Parece que a temática religiosa e mística tomou conta dos albuns de indie alternativo nesse ano de 2025, vide trampos de Candelabro, e o futuro da Rosalia, Lux, que será lançado mês que vem. The Last Dinner Party, que conta com as britânicas Abigail Morris, Lizzie Mayland, Emily Roberts, Aurora Nishevci e Georgia Davies traz esse From The Pyre para nossa apreciação auditiva, que mais uma vez agradece, visto que esse album é bastante interessante. Lembra realmente os momentos mais apreciativos de artistas de baroque pop como Florence and The Machine e a atemporal Kate Bush. Elas vem com corais poderosos, riffs intensos, hipnóticos. Não é segredo nenhum que o trampo anterior, Prelude to Ecstasy já trazia camadas e texturas musicais bem auspiciosas, mas nessa sequência elas verdadeiramente transcenderam. Fruto de uma mixagem e de uma produção mais apurada e mais direcionada a soar como canção chamber e folclórica. Para esse novo trampo, saiu a produção do début, q...