Pular para o conteúdo principal

Q.U.E.E.N a Applause de Janelle Monae

Q.U.E.E.N a Applause de Janelle Monae

Estive ouvindo a nova música de minha nova musa, Janelle Monae. Ela é realmente uma artista do carai. Sua nova música, com feat da já consagrada Erikah Badu, é um verdadeiro hino aos fashion fads,  que as pessoas julgam ser conveniente ser escravas, para parecerem ser mais bonitas ao publico, como Madonna fez outrora em Vogue.  Mas Monae protesta contra isso. O eu-lírico  é assim, e devemos aceitá-la dessa forma, sem lhe ditar regras, como fica evidente no trecho em análise...
A música é uma verdadeira reflexão sobre o que é ser fashion. Fashion por si mesmo, e não preso à ditadura da moda. Como ser pop sem se prender a nenhum modismo. Como no trecho: They be like, "Ooh, she serving face"

And I just tell 'em cut me up and get down  tradução: Eles ficam tipo "uh, ela está fazendo pose"
E só lhes digo "julguem-me e vão em frente"
 

 

Am I a freak for dancing around? (queen)

Am I a freak for getting down? (queen)
 tradução:
 
 
Sou uma aberração por dançar por todo lado? (Rainha)
Sou uma aberração por dançar? (Rainha)
 
A musica é uma mistura de pop eletrônico, e de rap, coisa que Monalle já misturou muito bem em seu disco anterior, Archandroid, que foi inovador e encantador.
Análise do preço da fama. Do quanto se é visado quando se é uma celebridade. 
 

 

And tell me what's the price of fame?

Am I a sinner with my skirt on the ground?
tradução: 
 
 
E diga-me, qual é o preço da fama?
Sou uma pecadora por ter minha saia no chão?
 
Já disse que Monae é uma Lauryn Hill cibernética. Pode se dizer que uma Hill também fashionista. Sem contar que o vídeo de Queen é inovador. Tipo um desfile de moda. Muito mais inovador e mais atraente do que a fórmula mais do mesmo de nossa outra musa,  Lady Gaga.
Monae se coloca também como porta voz de sua geração contemporânea:
 

 

I asked a question like this

"Are we a lost generation of our people
tradução:
 
 
Fiz uma pergunta como esta
"Somos uma geração perdida do nosso povo?
É realmente um single muito interessante. Nossa Lauryn Hill cibernética e fashionista tem algo a mais que Gaga a nos dizer, amantes da boa musica. Só nos resta esperar por Electric Lady, que promete ser mais um álbum arrasador, e revolucionário...   


 PS: Agradeço ao site de musica Vagalume, pela tradução...
nota: 9,0
 
  
 

 
 
 
 

 
 
 




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aperitivo: Papôla, Esperando Sentado, Pagando para Ver

Coletivo pernambucano formado em 2024, composto por Matheus Dália (Dersuzalá) baixo, guitarra, synths, Beró Ferreita (Qampo), guitarrista e vocalista, e Pedro Bettim, na produção, e complementado por Guilherme Calado, teclados, e Saulo Nogueira, guitarra, eles unem em seu álbum de estreia elementos da música psicodélica, musica brasileira anos oitenta, jazz fuzion, funk, new wave, e faz um pop rock bem auspicioso em seu début Esperando Sentado, pagando para Ver, lançado pelo selo Na realidade, eles trazem elementos da city pop com uma pitada de humor irresistível (como na segunda faixa de ESPV, a ótima Baby Mistério com seu riff funkeado) e também apresentam referências a Djavan e Rita Lee, Steely Dan. Eles já vieram chamando a atenção no single Contramão lançado em janeiro de 2025, forte em jazz fusion com seu lindo solo de guitarra. A terceira faixa de ESPV, Coitadolândia, traz uma influência clara de Guilherme Arantes, e fala sobre o fardo de nascermos para estarmos sempre em um...

Aperitivo: Mon Laferte, Femme Fatale

Selo: Sony Music. A cantora chilena, mas radicada no México Mon Laferte está de volta com seu novo trampo, Femme Fatale, depois do extremo sucesso que foi seu album de 2023, Autopoietica, em que ela expandiu sua sonoridade pop alternativa para o trap e o reggeaton, por exemplo, além do jazz, cumbia e da bossa nova, com letras emocionantes e com bastante impacto. Em Femme Fatale, seu novo trampo lançado agora essa semana, ela vem com o velho conceito da mulher sensual e empoderada, vulnerável, melancólica, e também sofisticada. Ela vem mais voltada ás raizes piano e voz dos trabalhos anteriores na primeira faixa, autointitulada, uma canção sobre melancolia e fragilidade. "Não tenho nada a perder, que se acabe o mundo/ Eu queria que me amassem, nada mais" mostra a vulnerabilidade do eulírico, nessa composição em que os arranjos de piano emolduram uma canção bastante confessional. "Sou esperta na arte de sabotar/ tantos anos tentando decifrar a mim mesma" só reforçam...

Aperitivo: The Last Dinner Party, From The Pyre

Selo: Island Records. Parece que a temática religiosa e mística tomou conta dos albuns de indie alternativo nesse ano de 2025, vide trampos de Candelabro, e o futuro da Rosalia, Lux, que será lançado mês que vem. The Last Dinner Party, que conta com as britânicas Abigail Morris, Lizzie Mayland, Emily Roberts, Aurora Nishevci e Georgia Davies traz esse From The Pyre para nossa apreciação auditiva, que mais uma vez agradece, visto que esse album é bastante interessante. Lembra realmente os momentos mais apreciativos de artistas de baroque pop como Florence and The Machine e a atemporal Kate Bush. Elas vem com corais poderosos, riffs intensos, hipnóticos. Não é segredo nenhum que o trampo anterior, Prelude to Ecstasy já trazia camadas e texturas musicais bem auspiciosas, mas nessa sequência elas verdadeiramente transcenderam. Fruto de uma mixagem e de uma produção mais apurada e mais direcionada a soar como canção chamber e folclórica. Para esse novo trampo, saiu a produção do début, q...