Pular para o conteúdo principal

2013 Foi muito produtivo na música!


2013 Foi muito produtivo na música!

 

Olá, cá estou novamente, com resenhas de álbuns porretas que foram lançados esse ano. De todos os gêneros_ do hip hop ao rock clássico, esse ano vai deixar muitas saudades em quem aprecia boa musica!

The Next Day_ David Bowie, lançado em 8 de Março de 2013

Bowie retorna em grande estilo depois de dez anos do lançamento de Reality, seu ultimo album de estúdio. O que se vê nesse disco é o mais puro rock n roll. Com musicas agitadas às mais líricas e sentimentais, as guitarras distorcidas e a voz aveludada de David deve de ter feito muita gente suspirar. E esse álbum ficou por varias semanas no topo das paradas. Com uma boa dose de sentimentalismo nas letras  e de rock de garagem, é certeiro aos corações dos apaixonados por musicas. O camaleão do Rock continua tendo sim uma capacidade incrível de reinvenção. Do clássico ao pop, o disco é um desfile de ótimas musicas. Faixas de destaque:  The Next Day, The Stars are Out Tonight, You’ll set the World.

Nota: 8,5

Pure Heroine, Lorde lançado em 27 de Setembro de 2013

A cantora de 17 anos_ na época do álbum, de 16 anos_ se tornou a mais nova e arrebatadora sensação do mundo da musica. Ela é um cruzamento muito bem sucedido do hip hop de Lauryn Hill com o vozeirão Ellie Goulding e uma nuance de Amy Winehouse. Com pretensões de ser rapper, mas querendo também criticar bem humoradamante e sarcasticamente a vida de ostentações que eles levam_como se pode ver em faixas como Million Dollar Bills de The Love Club, seu EP,  e no hit do verão Royals, essa menina tem muito futuro. E soa muitíssimo diferente das pops contemporâneas a ela, como Selena Gomez_ a qual Lorde critica pois a musica da ex-estrela da Disney é uma ode de como conquistar um homem, e Ariana Grande. Tem muito chão pela frente, mas já é uma estrela. Seu álbum traz referencias a vida de stars dos rappers, mas também os problemas típicos da adolescência. Faixas de destaque: Tennis Court, Royals, Team, A World Alone.

Nota: 9,0

Modern vampires in  the City Vampire Weekend, lançado em 14 de Maio de 2013

Os Vampire Weekend se tornaram menos Wold Beat e mais pop e alternativos nesse album. Dá para ver essa mudança em músicas como por exemplo a balada Diane Young e também na ótima Ya Hey. Eles estão usando mais piano nas suas faixas, como por exemplo em na Obvious Bicycle. Eles, a exemplo dos Black Keys, fizeram um disco de gosto mais universalizante, logo, é claro que devia de ser um álbum mais rentável. O resultado: indicação para o Album Alternativo do Grammy de 2014. Essa banda que já foi criticada por ser quatro cabras brancos a tocarem musica do terceiro mundo  _mais precisamente da África_se tornou mais rock nesse terceiro álbum, quem diria! Mas a World Music ainda está lá, como na faixa Diane Young, que é o maior trunfo do álbum.

Faixas de destaque: Unbelievers, Diane Young, Ya hey

Nota: 8,0

 

The Blessed Unrest, Sara Bareilles, lançado em 16 de Julho de 2013

Sara Bareilles, ex-estudante da UCLA, fez um álbum muitíssimo cativante, com pop de qualidade, como a faixa bônus I wanna be like me, e de um lirismo puro como as melancólicas Decembeer e Manhattan. A californiana que escreve sobre a mítica ilha de NY. Uma mistura de soul, jazz, piano rock, formula já usada com sucesso por minha querida Norah Jones. E a voz de Bareilles é bem parecida com a da musa pop Katy Perry, mas suas musicas são infinitamente superiores em criatividade e qualidade. O álbum, na minha opinão, já faturou o Grammy de 2014 como álbum do ano. Ela escreve musicas de um raro teor lírico, que faz os amantes da boa musica andarem nas nuvens. Faixas de destaque: Brave, Manhattan, December

Nota: 9,5       


Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Aperitivo: Papôla, Esperando Sentado, Pagando para Ver

Coletivo pernambucano formado em 2024, composto por Matheus Dália (Dersuzalá) baixo, guitarra, synths, Beró Ferreita (Qampo), guitarrista e vocalista, e Pedro Bettim, na produção, e complementado por Guilherme Calado, teclados, e Saulo Nogueira, guitarra, eles unem em seu álbum de estreia elementos da música psicodélica, musica brasileira anos oitenta, jazz fuzion, funk, new wave, e faz um pop rock bem auspicioso em seu début Esperando Sentado, pagando para Ver, lançado pelo selo Na realidade, eles trazem elementos da city pop com uma pitada de humor irresistível (como na segunda faixa de ESPV, a ótima Baby Mistério com seu riff funkeado) e também apresentam referências a Djavan e Rita Lee, Steely Dan. Eles já vieram chamando a atenção no single Contramão lançado em janeiro de 2025, forte em jazz fusion com seu lindo solo de guitarra. A terceira faixa de ESPV, Coitadolândia, traz uma influência clara de Guilherme Arantes, e fala sobre o fardo de nascermos para estarmos sempre em um...

Aperitivo: Mon Laferte, Femme Fatale

Selo: Sony Music. A cantora chilena, mas radicada no México Mon Laferte está de volta com seu novo trampo, Femme Fatale, depois do extremo sucesso que foi seu album de 2023, Autopoietica, em que ela expandiu sua sonoridade pop alternativa para o trap e o reggeaton, por exemplo, além do jazz, cumbia e da bossa nova, com letras emocionantes e com bastante impacto. Em Femme Fatale, seu novo trampo lançado agora essa semana, ela vem com o velho conceito da mulher sensual e empoderada, vulnerável, melancólica, e também sofisticada. Ela vem mais voltada ás raizes piano e voz dos trabalhos anteriores na primeira faixa, autointitulada, uma canção sobre melancolia e fragilidade. "Não tenho nada a perder, que se acabe o mundo/ Eu queria que me amassem, nada mais" mostra a vulnerabilidade do eulírico, nessa composição em que os arranjos de piano emolduram uma canção bastante confessional. "Sou esperta na arte de sabotar/ tantos anos tentando decifrar a mim mesma" só reforçam...

Aperitivo: The Last Dinner Party, From The Pyre

Selo: Island Records. Parece que a temática religiosa e mística tomou conta dos albuns de indie alternativo nesse ano de 2025, vide trampos de Candelabro, e o futuro da Rosalia, Lux, que será lançado mês que vem. The Last Dinner Party, que conta com as britânicas Abigail Morris, Lizzie Mayland, Emily Roberts, Aurora Nishevci e Georgia Davies traz esse From The Pyre para nossa apreciação auditiva, que mais uma vez agradece, visto que esse album é bastante interessante. Lembra realmente os momentos mais apreciativos de artistas de baroque pop como Florence and The Machine e a atemporal Kate Bush. Elas vem com corais poderosos, riffs intensos, hipnóticos. Não é segredo nenhum que o trampo anterior, Prelude to Ecstasy já trazia camadas e texturas musicais bem auspiciosas, mas nessa sequência elas verdadeiramente transcenderam. Fruto de uma mixagem e de uma produção mais apurada e mais direcionada a soar como canção chamber e folclórica. Para esse novo trampo, saiu a produção do début, q...