Selo: Registro Móvil Discografica
Gênero: Ska, Post Rock, Emocore, Baroque pop.
A banda indie chilena está de volta com esse primoroso lançamento de 14 músicas de inéditas, Deseo, Carne y Voluntad, que segue como sequência ao já incrivel Ahora o Nunca, de 2023, e muito mais amadurecido, como a arte gráfica e a disposição de suas musicas mostram, se trata de um album conceitual cuja principal ideia trabalhada é o eterno conflito entre a carne e o espiritual e mesclado com um desejo absoluto de mostrar o extremo orgulho que sentem de ser chilenos, exemplo disso mostrado pela mescla de uma sonoridade latina (ska) com o post rock, que foi "inventado" pelos britanicos Talk Talk. Nesse trabalho eles fazem toda uma referencia a estilos musicais já caros a nós como post rock, ska, emocore entre outros. um calesdocópio de emoções suscitado no ouvinte, e um trabalho muito coeso e apreciável.
Eles são um jovem setexto, e no pais de origem deles são denominados como nerd rock, mais um exemplo de como o rock da gen. Z pode ser surpreendente, a exemplo dos estadunidenses Geese, retratados há dois artigos atrás que retratam no seu terceiro album o rechaço desse ultranacionalismo trumpiano. Se trata de uma geração cujo inicio da vida adulta coincidiu com o confinamento e a desesperança advindos da pandemia de coronavirus, e eles mais que perfeitamente tem feito musicas que mostram sua relação com esse momento ainda tão recente e que dilacera até hoje a nossa saude mental.
os Candelabro são:
Matias Ávila (voz e guitarra), Javiera Donoso (Voz), Franco Arriagada (bateria, percussão e saxofone), Nahuel Alavía (saxo e sintetizadores), Luiz Ayala (guitarra) Carlos Munoz (baixo e piano).
O primeiro album já mostrava uma banda bastante auspiciosa, explorando o folk rock e alternativo, já com temperos do shoegaze mas esse album lançado ontem mostra que eles estão bem á vontade nessa encantadora exploração de novas sonoridades. Incorporando elementos de baroque pop e de post rock, o que seus conterrâneos do Hesse Kassel já tinham feito em La Brea, mas sem o brilhantismo desse segundo trabalho deles. La Brea se afastaram da excelência apresentada pelos Black Country New Road e se parecem muito mais com o spoken word jazzistico dos Maruja, que lançaram o seu irregular Pain to Power há pouco mais de duas semanas. Na verdade, os Candelabro estão mais longe do que os Hesse Kassel, são mais profundos...lirica e instumentalmente. Isso já no segundo album.
Se trata de um album em que se questiona uma maior santificação um imenso fanatismo religioso exarcebado, o que representa já sabemos uma espécie de retorocesso.
Se Ahora o Nunca era o retrato de adolescentes que passaram todo o final de sua adolescencia na epoca de confinamento, DCV mostra esses mesmos adolescentes no inicio da vida adulta tentando lidar com as consequencias disso. Relato de ter crescido e de agora ter que amadurecer nessa época de incertezas...
Creature Comfort Arcade Fire, do album Everything Now, a ser lançado em 28 de Julho de 2017 Todo mundo sempre soube que a banda indie de Montreal, a parte que fala francês do Canadá, quase sempre flertou com o eletrônico. E tambem com o glam rock e a era disco. No álbum The Suburbs, vencedor do Grammy de 2011, isso já tinha sido evidenciado, mas no seu trabalho Reflektor, isso ficou mais ainda notório, a ponto de terem até chamado David Bowie, icone do Glam Rock das décadas de 70 e 80 par dar uma palhinha. Com canções robóticas ( isso no bom sentido da palavra), futuristas, que iam das influencias caribenhas da vocalista Régine, que passou parte de sua infância no Haiti, á nostálgica Afterlife e a reggueira Flashbulbs Lights, o disco já se mostrava um bom álbum de musica eletrônica, sim. Mas nesse vindouro trabalho_ quando esse texto vem à luz, faltam oito dias para que o álbum seja lançado_ eles resolveram assumir de vez que amam os anos 70 e 80, como a era disco e a era Abba os ma...
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