A Geese é realmente a banda do momento com seu vocalista e talento geracional Cameron Winter, e eles resolveram lançar um clipe da na nossa opinião a maior musica do album, Au Pais du Cocaine.
No clipe vemos Cameron e um bebê sentados em extremos de uma mesa, mas será um bebê mesmo? Ou IA? Pois bem, quem seria essa criança? O futuro de Cameron? o seu passado? As interpretações estão aí para serem feitas! Esse bebê pode ser um irmão mais novo, um filho ou o que a nossa percepção quiser, é essa justamente a proposta do video: fluir a nossa imaginação...
Cameron e o seu interlocutor infantil estão em um ambiente de penumbra, se encarando, em uma sala de jantar, e lá fora o tempo parece estar bem invernal e noturno. Cameron vai cantando os versos da música para o bebê que parece estar encantado com ele, mas se mostra desolado e desmotivado, como essa juventude de hoje, nativa digital, com tanto potencial mas nenhuma vontade de viver nesse status quo de tanta informação explodindo o mesmo tempo, afazeres e boletos para pagar, mas nenhuma flexibilidade. Sim, eles estão prontos mas entediados com as faltas de perpectivas atuais, não se esquecendo desse ultranacionalismo trumpiano que o pais de Winter está sendo obrigado a atravessar e que permeia o album deles, o ótimo Getting Killed.
Em um determinado momento, Winter abandona seu interlocutor e sai pela casa, sobe as escadas, entra em um quatro, e se acomoda desajeitadamente em um berço, o que conota a nossa vontade de simplesmente dormir e esquecer os problemas, nem que seja por um fugaz momento.
Creature Comfort Arcade Fire, do album Everything Now, a ser lançado em 28 de Julho de 2017 Todo mundo sempre soube que a banda indie de Montreal, a parte que fala francês do Canadá, quase sempre flertou com o eletrônico. E tambem com o glam rock e a era disco. No álbum The Suburbs, vencedor do Grammy de 2011, isso já tinha sido evidenciado, mas no seu trabalho Reflektor, isso ficou mais ainda notório, a ponto de terem até chamado David Bowie, icone do Glam Rock das décadas de 70 e 80 par dar uma palhinha. Com canções robóticas ( isso no bom sentido da palavra), futuristas, que iam das influencias caribenhas da vocalista Régine, que passou parte de sua infância no Haiti, á nostálgica Afterlife e a reggueira Flashbulbs Lights, o disco já se mostrava um bom álbum de musica eletrônica, sim. Mas nesse vindouro trabalho_ quando esse texto vem à luz, faltam oito dias para que o álbum seja lançado_ eles resolveram assumir de vez que amam os anos 70 e 80, como a era disco e a era Abba os ma...
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