Pular para o conteúdo principal

Phenomenal, a nova musica de Eminen para trilha sonora do filme Southpaw

Phenomenal, a nova musica de Eminen para trilha sonora do filme Southpaw Como todas as musicas desse gênio do hip hop_ um dos melhores de sua geração, diga-se de passagem_ tem uma temática forte e uma pegada com letra de impacto. Possui presença de backing vocals, o que a torna ainda mais interessante, e Eminen destila o seu ódio a forma como as pessoas opinam sobre ele em uma letra de muita força. A canção é como a que Kendrick Lamar lançou no ano passado, de auto afirmação de pregação do auto apreço. Lamar fez isso em seu single I. “ Sou um fenômeno, Em cada gota de meu sangue, em cada fôlego de meus pulmões Não vou parar até... sou fenomenal!” Ele continua dizendo que não está disposto a ser tornado um monstro, que as pessoas não devem de levar isso como se ele fosse uma pessoa muito terrível, mas que apenas ele é cheio de personalidade. Pede ao interlocutor que prove a ele que ele tem sido o pior em suas atitudes... e que está pouco se importando que com o que as pessoas pensam quando quanto mais as coisas pioram para ele, mas ele persevera... Ele se compara em certos momentos a estrelas de sua admiração, como por exemplo, Cypress Hill ou B. Real, que está sempre pronto e disposto a enfrentar os seus desafios de frente e sem medo das consequências... Forte como todas as canções que Eminen tem soltado ao publico e que fez a sua boa fama junto a critica e principalmente aos fãs. Nota: 9,0

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aperitivo: Papôla, Esperando Sentado, Pagando para Ver

Coletivo pernambucano formado em 2024, composto por Matheus Dália (Dersuzalá) baixo, guitarra, synths, Beró Ferreita (Qampo), guitarrista e vocalista, e Pedro Bettim, na produção, e complementado por Guilherme Calado, teclados, e Saulo Nogueira, guitarra, eles unem em seu álbum de estreia elementos da música psicodélica, musica brasileira anos oitenta, jazz fuzion, funk, new wave, e faz um pop rock bem auspicioso em seu début Esperando Sentado, pagando para Ver, lançado pelo selo Na realidade, eles trazem elementos da city pop com uma pitada de humor irresistível (como na segunda faixa de ESPV, a ótima Baby Mistério com seu riff funkeado) e também apresentam referências a Djavan e Rita Lee, Steely Dan. Eles já vieram chamando a atenção no single Contramão lançado em janeiro de 2025, forte em jazz fusion com seu lindo solo de guitarra. A terceira faixa de ESPV, Coitadolândia, traz uma influência clara de Guilherme Arantes, e fala sobre o fardo de nascermos para estarmos sempre em um...

Aperitivo: Mon Laferte, Femme Fatale

Selo: Sony Music. A cantora chilena, mas radicada no México Mon Laferte está de volta com seu novo trampo, Femme Fatale, depois do extremo sucesso que foi seu album de 2023, Autopoietica, em que ela expandiu sua sonoridade pop alternativa para o trap e o reggeaton, por exemplo, além do jazz, cumbia e da bossa nova, com letras emocionantes e com bastante impacto. Em Femme Fatale, seu novo trampo lançado agora essa semana, ela vem com o velho conceito da mulher sensual e empoderada, vulnerável, melancólica, e também sofisticada. Ela vem mais voltada ás raizes piano e voz dos trabalhos anteriores na primeira faixa, autointitulada, uma canção sobre melancolia e fragilidade. "Não tenho nada a perder, que se acabe o mundo/ Eu queria que me amassem, nada mais" mostra a vulnerabilidade do eulírico, nessa composição em que os arranjos de piano emolduram uma canção bastante confessional. "Sou esperta na arte de sabotar/ tantos anos tentando decifrar a mim mesma" só reforçam...

Aperitivo: The Last Dinner Party, From The Pyre

Selo: Island Records. Parece que a temática religiosa e mística tomou conta dos albuns de indie alternativo nesse ano de 2025, vide trampos de Candelabro, e o futuro da Rosalia, Lux, que será lançado mês que vem. The Last Dinner Party, que conta com as britânicas Abigail Morris, Lizzie Mayland, Emily Roberts, Aurora Nishevci e Georgia Davies traz esse From The Pyre para nossa apreciação auditiva, que mais uma vez agradece, visto que esse album é bastante interessante. Lembra realmente os momentos mais apreciativos de artistas de baroque pop como Florence and The Machine e a atemporal Kate Bush. Elas vem com corais poderosos, riffs intensos, hipnóticos. Não é segredo nenhum que o trampo anterior, Prelude to Ecstasy já trazia camadas e texturas musicais bem auspiciosas, mas nessa sequência elas verdadeiramente transcenderam. Fruto de uma mixagem e de uma produção mais apurada e mais direcionada a soar como canção chamber e folclórica. Para esse novo trampo, saiu a produção do début, q...