Pular para o conteúdo principal

Somethimes I sit and Think, Sometimes I just sit, Courtney Barnett.

Somethimes I sit and Think, Sometimes I just sit, Courtney Barnett. A cantor indie australiana está no seu debut, mas ja comecou a mil por hora. Seu álbum de estreia tem bastante qualidade lírica e sonora, e canções sobre auto conhecimento. Ela será muito bem falada ao longo desse ano... Seu álbum foi lançado em marco de 2015. Ela é uma cantora, compositora e guitarrista nascida em 1987 em Melbourne. Tem dois EPS lançados, entre eles I’ve got a friend called Emily Ferris, mas seu sucesso apareceu com o lançamento do primeiro álbum. A primeira faixa tem uma canção bem divertida e irônica, sobre um cara que se orgulha de viver nas ruas e não ter de ir trabalhar, chamado Oliver Paul que era um operador de elevador, mas agora está mendigando. Tudo com batidas espertas e guitarras acirradas. Pedester at Best começa relatando a dualidade dos sentimentos dela quanto a pessoa que ama. E o fato de ela ser uma pessoa perturbada psicologicamente. E que fará origami com todo o dinheiro dele. Ele é uma piada da qual ela não está disposta a achar graça. Letra muito bem humorada. A próxima faixa fala sobre uma pessoa que está perdida em mundo de possibilidades, mas não consegue se achar. Por carecer da pessoa amada. Small Poppies, a próxima faixa, tem uma sonoridade mais suave, e tem uma letra mais introspectiva, e mais reflexiva, sobre indecisões sobre o tipo de homem que está a procura. Com o melhor estilo indie 2000, com guitarras afiadíssimas no seu final! Depreston, fala sobre, de maneira pop sobre um dia vivido na caótica Californis, com a agitação típica de uma grande cidade. Aqua Profunda, a próxima faixa, tem uma levada levemente punk, e sua letra relata de forma divertida sobre como ela tentou mudar o seu jeito de ser para se adaptar a pessoa amada. Dead Fox relata a forma de como ela não consegue se adaptar ao mundo da pessoa a quem ama. Sempre com muita guitarra. A próxima faixa, Nobody really cares if you dont go to the party começa lembrando antigas canções grunge. É sobre a dualidade de sua personalidade. Debbie Drowner também começa de forma pop e sua letra relata sobre desentendimento amoroso. Ela pede: Não pare de escutar-me enquanto eu não tiver terminado.” Kim’s Caravan é reflexiva e introspectiva. Sua letra fala sobre o autoconhecimento que é sempre trazido pelos momentos de solidão. A canção derradeira é suave, e é extremamente triste, acústica, só no violão. Essa artista vai longe, pode-se perceber pela lírica existente em suas canções. Ouça com atenção: Small Poppies, Nobody Relly Cares if you dont go to the party, kim’s caravan.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aperitivo: Papôla, Esperando Sentado, Pagando para Ver

Coletivo pernambucano formado em 2024, composto por Matheus Dália (Dersuzalá) baixo, guitarra, synths, Beró Ferreita (Qampo), guitarrista e vocalista, e Pedro Bettim, na produção, e complementado por Guilherme Calado, teclados, e Saulo Nogueira, guitarra, eles unem em seu álbum de estreia elementos da música psicodélica, musica brasileira anos oitenta, jazz fuzion, funk, new wave, e faz um pop rock bem auspicioso em seu début Esperando Sentado, pagando para Ver, lançado pelo selo Na realidade, eles trazem elementos da city pop com uma pitada de humor irresistível (como na segunda faixa de ESPV, a ótima Baby Mistério com seu riff funkeado) e também apresentam referências a Djavan e Rita Lee, Steely Dan. Eles já vieram chamando a atenção no single Contramão lançado em janeiro de 2025, forte em jazz fusion com seu lindo solo de guitarra. A terceira faixa de ESPV, Coitadolândia, traz uma influência clara de Guilherme Arantes, e fala sobre o fardo de nascermos para estarmos sempre em um...

Aperitivo: Mon Laferte, Femme Fatale

Selo: Sony Music. A cantora chilena, mas radicada no México Mon Laferte está de volta com seu novo trampo, Femme Fatale, depois do extremo sucesso que foi seu album de 2023, Autopoietica, em que ela expandiu sua sonoridade pop alternativa para o trap e o reggeaton, por exemplo, além do jazz, cumbia e da bossa nova, com letras emocionantes e com bastante impacto. Em Femme Fatale, seu novo trampo lançado agora essa semana, ela vem com o velho conceito da mulher sensual e empoderada, vulnerável, melancólica, e também sofisticada. Ela vem mais voltada ás raizes piano e voz dos trabalhos anteriores na primeira faixa, autointitulada, uma canção sobre melancolia e fragilidade. "Não tenho nada a perder, que se acabe o mundo/ Eu queria que me amassem, nada mais" mostra a vulnerabilidade do eulírico, nessa composição em que os arranjos de piano emolduram uma canção bastante confessional. "Sou esperta na arte de sabotar/ tantos anos tentando decifrar a mim mesma" só reforçam...

Aperitivo: The Last Dinner Party, From The Pyre

Selo: Island Records. Parece que a temática religiosa e mística tomou conta dos albuns de indie alternativo nesse ano de 2025, vide trampos de Candelabro, e o futuro da Rosalia, Lux, que será lançado mês que vem. The Last Dinner Party, que conta com as britânicas Abigail Morris, Lizzie Mayland, Emily Roberts, Aurora Nishevci e Georgia Davies traz esse From The Pyre para nossa apreciação auditiva, que mais uma vez agradece, visto que esse album é bastante interessante. Lembra realmente os momentos mais apreciativos de artistas de baroque pop como Florence and The Machine e a atemporal Kate Bush. Elas vem com corais poderosos, riffs intensos, hipnóticos. Não é segredo nenhum que o trampo anterior, Prelude to Ecstasy já trazia camadas e texturas musicais bem auspiciosas, mas nessa sequência elas verdadeiramente transcenderam. Fruto de uma mixagem e de uma produção mais apurada e mais direcionada a soar como canção chamber e folclórica. Para esse novo trampo, saiu a produção do début, q...