Pular para o conteúdo principal

A Inaceitável Desistência de Chris Cornell de viver

Está sendo noticiado desde a manhã de hoje_e ainda por cima, em meio a crise politica que tomou o seu ápice no pais_ o passamento do cantor de rock Chris Cornell, que pertenceu a uma das bandas mais emblemáticas dos anos 90, o Soundgarden. Ao que tudo indica, e já com atualização de notícias, ele cometeu suicídio por enforcamento na noite de ontem. O Soundgarden foi junto com pilares do grunge de Seattle, cidade da costa oeste dos EUA a ser balançada por esse novo ritmo que veio a revolucionar a musica alternativa no final dos anos 80 e inicio dos anos 90 como Pearl Jam, Nirvana e Alice in Chains. Aliáis, essa banda foi uma especie de abre portas para todas as outras, pois foi a primeira a conseguir a assinar um contrato de grande porte, e dessa forma serve também de exemplo a ser seguido por todas as outras. Ele tinha 52 anos e havia sido vocalista do Soundgarden e do Audioslave, projeto paralelo que ele fez com Tom Morello, da emblemática Rage Against the Machine, alem de Tim Commeford, e Brad Wilk, que também rendeu bastantes frutos no inicio dos anos 2000, alem de ter cantado tambem no projeto Temple of the Dog. E estava na data de ontem na cidade de Detroit, onde tinha se apresentado com o Soundgarden naquele que teria sido seu ultimo show. Nascido em Settle, no estado americano de Washington, foi um dos nomes mais importantes do grunge, movimento de música alternativa de som sujo e letras bem engajadas que ganhou todas as radios no inicio da década retrasada. Formou o Soundgarden em 1984, ao lado do guitarrista Kim Thyal e do baixista Hiro Yamamoto. Em 1990, ele comecou o Temple of the Dog, que era um supergrupo formado por ele, Steve Gossard e Jeff Ament, que eram integrantes do Mother Love Bone. Ele deixa o Audioslave em 2010, ensaiou uma carreira solo e depois voltou ao Soundgarden. O grupo esteve no Brasil para uma unica apresentação, em 2014.E lança um disco solo em 2015, Higher Truth, em 2015. Chris tinha tres filhos, de 16, 14 e 11 anos. E com a esposa Vicky, fez tambem um instituição de caridade, para trabalhar com crianças em situação vulnerável.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aperitivo: Papôla, Esperando Sentado, Pagando para Ver

Coletivo pernambucano formado em 2024, composto por Matheus Dália (Dersuzalá) baixo, guitarra, synths, Beró Ferreita (Qampo), guitarrista e vocalista, e Pedro Bettim, na produção, e complementado por Guilherme Calado, teclados, e Saulo Nogueira, guitarra, eles unem em seu álbum de estreia elementos da música psicodélica, musica brasileira anos oitenta, jazz fuzion, funk, new wave, e faz um pop rock bem auspicioso em seu début Esperando Sentado, pagando para Ver, lançado pelo selo Na realidade, eles trazem elementos da city pop com uma pitada de humor irresistível (como na segunda faixa de ESPV, a ótima Baby Mistério com seu riff funkeado) e também apresentam referências a Djavan e Rita Lee, Steely Dan. Eles já vieram chamando a atenção no single Contramão lançado em janeiro de 2025, forte em jazz fusion com seu lindo solo de guitarra. A terceira faixa de ESPV, Coitadolândia, traz uma influência clara de Guilherme Arantes, e fala sobre o fardo de nascermos para estarmos sempre em um...

Aperitivo: Mon Laferte, Femme Fatale

Selo: Sony Music. A cantora chilena, mas radicada no México Mon Laferte está de volta com seu novo trampo, Femme Fatale, depois do extremo sucesso que foi seu album de 2023, Autopoietica, em que ela expandiu sua sonoridade pop alternativa para o trap e o reggeaton, por exemplo, além do jazz, cumbia e da bossa nova, com letras emocionantes e com bastante impacto. Em Femme Fatale, seu novo trampo lançado agora essa semana, ela vem com o velho conceito da mulher sensual e empoderada, vulnerável, melancólica, e também sofisticada. Ela vem mais voltada ás raizes piano e voz dos trabalhos anteriores na primeira faixa, autointitulada, uma canção sobre melancolia e fragilidade. "Não tenho nada a perder, que se acabe o mundo/ Eu queria que me amassem, nada mais" mostra a vulnerabilidade do eulírico, nessa composição em que os arranjos de piano emolduram uma canção bastante confessional. "Sou esperta na arte de sabotar/ tantos anos tentando decifrar a mim mesma" só reforçam...

Aperitivo: The Last Dinner Party, From The Pyre

Selo: Island Records. Parece que a temática religiosa e mística tomou conta dos albuns de indie alternativo nesse ano de 2025, vide trampos de Candelabro, e o futuro da Rosalia, Lux, que será lançado mês que vem. The Last Dinner Party, que conta com as britânicas Abigail Morris, Lizzie Mayland, Emily Roberts, Aurora Nishevci e Georgia Davies traz esse From The Pyre para nossa apreciação auditiva, que mais uma vez agradece, visto que esse album é bastante interessante. Lembra realmente os momentos mais apreciativos de artistas de baroque pop como Florence and The Machine e a atemporal Kate Bush. Elas vem com corais poderosos, riffs intensos, hipnóticos. Não é segredo nenhum que o trampo anterior, Prelude to Ecstasy já trazia camadas e texturas musicais bem auspiciosas, mas nessa sequência elas verdadeiramente transcenderam. Fruto de uma mixagem e de uma produção mais apurada e mais direcionada a soar como canção chamber e folclórica. Para esse novo trampo, saiu a produção do début, q...