Pular para o conteúdo principal

LCD Soudsystem parecem estar de volta com um novo single, Call The Police

A banda de rock eletrônico, que fez um grande sucesso na década passada com três álbuns muitíssimo elogiados pela crítica, e liderada pelo novaiorquino James Murphy, que entre outras coisas trabalhou como produtor de Reflektor, o até agora mais recente álbum dos Arcade Fire, parece dar mostras de estar disposta a voltar ao batente. Prova disso é a reportagem da Rolling Stone americana sobre uma entrevista dada por eles à rádio BBC, em que eles apresentam uma canção chamada Call the Police, que traz uma sonoridade um pouco mais diversa do dance rock que os tornou queridinhos junto à critica especializada na década de 00 mas apelando para o psicodélico. EM 5 de fevereiro de 2011, a banda anunciou que havia chegado ao seu final. logo, a notícia de que eles estão de volta, com um single de divulgação de um novo trabalho, que anuncia a chegada daquele que vai ser o seu quarto álbum, deve de ter pego os seus fãs de surpresa. Mas com toda a certeza, eles devem de estar vibrando, pois a grande verdade era que o som diferente e essencial do LCD estava fazendo bastante falta. Segundo a publicação norte americana, a banda disse que estariam lançando na noite dessa sexta feira um adianto de seu novo trabalho, que foi mostrado na BBC Rádio 6 depois que a banda se apresentou em uma casa de shows chamada Brooklin Steel. Pela pegada da canção, ela não é eletrônica, e está mais próxima da sonoridade praticada por outros artistas adeptos do indie rock ainda que seja dançante. Seria então uma tentativa de mudança de sonoridade da banda depois de cinco anos de hiato? Depois de sete anos sem nada de inédito, Murphy deu boas notícias a respeito do álbum: que faltam mixar apenas duas musicas e tem mais uma outra que falta apenas trabalhar mais nos vocais. E apesar de não ter entregue com certeza uma data de lançamento, afirmou que só liberá o lançamento quando a versão em vinil estiver pronta. A canção parece mais apelar para a psicodelia, sem deixar o eletronico de lado, e o grupo afirma que David Bowie foi sim uma das influencias no trabalho. Vale enfatizar que American Dream também faz parte dessa nova safra do LCD.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aperitivo: Papôla, Esperando Sentado, Pagando para Ver

Coletivo pernambucano formado em 2024, composto por Matheus Dália (Dersuzalá) baixo, guitarra, synths, Beró Ferreita (Qampo), guitarrista e vocalista, e Pedro Bettim, na produção, e complementado por Guilherme Calado, teclados, e Saulo Nogueira, guitarra, eles unem em seu álbum de estreia elementos da música psicodélica, musica brasileira anos oitenta, jazz fuzion, funk, new wave, e faz um pop rock bem auspicioso em seu début Esperando Sentado, pagando para Ver, lançado pelo selo Na realidade, eles trazem elementos da city pop com uma pitada de humor irresistível (como na segunda faixa de ESPV, a ótima Baby Mistério com seu riff funkeado) e também apresentam referências a Djavan e Rita Lee, Steely Dan. Eles já vieram chamando a atenção no single Contramão lançado em janeiro de 2025, forte em jazz fusion com seu lindo solo de guitarra. A terceira faixa de ESPV, Coitadolândia, traz uma influência clara de Guilherme Arantes, e fala sobre o fardo de nascermos para estarmos sempre em um...

Aperitivo: Mon Laferte, Femme Fatale

Selo: Sony Music. A cantora chilena, mas radicada no México Mon Laferte está de volta com seu novo trampo, Femme Fatale, depois do extremo sucesso que foi seu album de 2023, Autopoietica, em que ela expandiu sua sonoridade pop alternativa para o trap e o reggeaton, por exemplo, além do jazz, cumbia e da bossa nova, com letras emocionantes e com bastante impacto. Em Femme Fatale, seu novo trampo lançado agora essa semana, ela vem com o velho conceito da mulher sensual e empoderada, vulnerável, melancólica, e também sofisticada. Ela vem mais voltada ás raizes piano e voz dos trabalhos anteriores na primeira faixa, autointitulada, uma canção sobre melancolia e fragilidade. "Não tenho nada a perder, que se acabe o mundo/ Eu queria que me amassem, nada mais" mostra a vulnerabilidade do eulírico, nessa composição em que os arranjos de piano emolduram uma canção bastante confessional. "Sou esperta na arte de sabotar/ tantos anos tentando decifrar a mim mesma" só reforçam...

Aperitivo: The Last Dinner Party, From The Pyre

Selo: Island Records. Parece que a temática religiosa e mística tomou conta dos albuns de indie alternativo nesse ano de 2025, vide trampos de Candelabro, e o futuro da Rosalia, Lux, que será lançado mês que vem. The Last Dinner Party, que conta com as britânicas Abigail Morris, Lizzie Mayland, Emily Roberts, Aurora Nishevci e Georgia Davies traz esse From The Pyre para nossa apreciação auditiva, que mais uma vez agradece, visto que esse album é bastante interessante. Lembra realmente os momentos mais apreciativos de artistas de baroque pop como Florence and The Machine e a atemporal Kate Bush. Elas vem com corais poderosos, riffs intensos, hipnóticos. Não é segredo nenhum que o trampo anterior, Prelude to Ecstasy já trazia camadas e texturas musicais bem auspiciosas, mas nessa sequência elas verdadeiramente transcenderam. Fruto de uma mixagem e de uma produção mais apurada e mais direcionada a soar como canção chamber e folclórica. Para esse novo trampo, saiu a produção do début, q...