Pular para o conteúdo principal

Mallu Magalhães procura outros ares no samba em seu clipe que festeja a diversidade

Mallu Magalhães parece estar querendo navegar em outras águas mais diversas do indie pop em que emergiu, sempre ao lado de Marcelo Camelo, que fez sucesso em Los Hermanos. A cantora foi descoberta pela internet em 2008, quando mal contava 16 anos, ao divulgar a musica Tchubaruba, e junto com o marido, Camelo, com quem tem uma filha, participou da emblemática agrupação musical Banda do Mar, que ao que se sabe concorreu até ao Grammy Latino como album de rock brasileiro. A garota tem dois álbuns autointitulados em 2008 e 2009, e agora volta com esse clipe, em que mesmo sendo um desabafo de amor "Não te convido pra festa porque vc não presta" deságua em um interessante samba rock com um som bem alternativo, além de apresentar dançarinos em sintonia uns com os outros e exalando felicidade e cumplicidade. Ao que parece, a cantora está com esse encantador clipe pois se prepara para voltar à cena musical com um novo trabalho solo, que ao que tudo indica, deve de trazer uma sonoridade diversa da que a gente está acostumado a ver a garota produzir. Não se pode garantir que Mallu vá abandonar o rock, mas essa mudança é bem vista por nós pois mostra que é uma cantora que tenta_ e sabe _ se reinventar. Lembrando que esse clipe vem logo de imediato apos Mallu apresentar o single casa pronta, em agosto de 2016. E essa canção de cujo clipe se fala vem a divulgar seu novo trabalho de estúdio, que vai se chamar Vem, e que parece que vai ter uma sonoridade bem convidativa. Casa Pronta foi escrita em homenagem a Luiza, a filha que ela teve com Marcelo Camelo e tem sonoridade semelhante a bossa nova. Essa nova canção mistura cuícas, metais e percussões. Alem de ter cordas. E a produção ficou a cargo de Marcelo Camelo. O album está previsto para ser lançado em junho, apesar de não ter ainda um data definida. E atualmente Mallu vive com a filha e o marido em Portugal, mas pretende ter uma agenda de divulgação do novo album aqui.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aperitivo: Papôla, Esperando Sentado, Pagando para Ver

Coletivo pernambucano formado em 2024, composto por Matheus Dália (Dersuzalá) baixo, guitarra, synths, Beró Ferreita (Qampo), guitarrista e vocalista, e Pedro Bettim, na produção, e complementado por Guilherme Calado, teclados, e Saulo Nogueira, guitarra, eles unem em seu álbum de estreia elementos da música psicodélica, musica brasileira anos oitenta, jazz fuzion, funk, new wave, e faz um pop rock bem auspicioso em seu début Esperando Sentado, pagando para Ver, lançado pelo selo Na realidade, eles trazem elementos da city pop com uma pitada de humor irresistível (como na segunda faixa de ESPV, a ótima Baby Mistério com seu riff funkeado) e também apresentam referências a Djavan e Rita Lee, Steely Dan. Eles já vieram chamando a atenção no single Contramão lançado em janeiro de 2025, forte em jazz fusion com seu lindo solo de guitarra. A terceira faixa de ESPV, Coitadolândia, traz uma influência clara de Guilherme Arantes, e fala sobre o fardo de nascermos para estarmos sempre em um...

Aperitivo: Mon Laferte, Femme Fatale

Selo: Sony Music. A cantora chilena, mas radicada no México Mon Laferte está de volta com seu novo trampo, Femme Fatale, depois do extremo sucesso que foi seu album de 2023, Autopoietica, em que ela expandiu sua sonoridade pop alternativa para o trap e o reggeaton, por exemplo, além do jazz, cumbia e da bossa nova, com letras emocionantes e com bastante impacto. Em Femme Fatale, seu novo trampo lançado agora essa semana, ela vem com o velho conceito da mulher sensual e empoderada, vulnerável, melancólica, e também sofisticada. Ela vem mais voltada ás raizes piano e voz dos trabalhos anteriores na primeira faixa, autointitulada, uma canção sobre melancolia e fragilidade. "Não tenho nada a perder, que se acabe o mundo/ Eu queria que me amassem, nada mais" mostra a vulnerabilidade do eulírico, nessa composição em que os arranjos de piano emolduram uma canção bastante confessional. "Sou esperta na arte de sabotar/ tantos anos tentando decifrar a mim mesma" só reforçam...

Aperitivo: The Last Dinner Party, From The Pyre

Selo: Island Records. Parece que a temática religiosa e mística tomou conta dos albuns de indie alternativo nesse ano de 2025, vide trampos de Candelabro, e o futuro da Rosalia, Lux, que será lançado mês que vem. The Last Dinner Party, que conta com as britânicas Abigail Morris, Lizzie Mayland, Emily Roberts, Aurora Nishevci e Georgia Davies traz esse From The Pyre para nossa apreciação auditiva, que mais uma vez agradece, visto que esse album é bastante interessante. Lembra realmente os momentos mais apreciativos de artistas de baroque pop como Florence and The Machine e a atemporal Kate Bush. Elas vem com corais poderosos, riffs intensos, hipnóticos. Não é segredo nenhum que o trampo anterior, Prelude to Ecstasy já trazia camadas e texturas musicais bem auspiciosas, mas nessa sequência elas verdadeiramente transcenderam. Fruto de uma mixagem e de uma produção mais apurada e mais direcionada a soar como canção chamber e folclórica. Para esse novo trampo, saiu a produção do début, q...