Sem D'Angelo, não existiriam Childish Gambino, Frank Ocean, SZA, Fka Twigs, e mesmo Beyoncé, entre tantos outros. O multifacetado e vanguardista artista, autor de discos icônicos como Voodoo e Brown Sugar, perdeu uma longa batalha contra o câncer de pâncreas e nos deixou na data de ontem, conforme a família noticiou á Variety.
Era considerado, junto a nomes como Erykah Badu e Lauryn Hill, um dos precursores do neo soul, um gênero musical que mesclava funk e jazz e soul com batidas do hip hop, em seus arranjos, e com letras ora de protesto, ora de introspecção sentimental.
Michael D'Angelo Archer era nascido em 11 de fevereiro de 1974, na cidade de Richmond, Virginia. Sua carreira despontou ainda nos anos 90, e é conhecido por ter produzido o hit U Will Know, dos Black Men United, em 1994, atingindo o top 100 da Billboard. Logo em seguida estreou com Brown Sugar, selo EMI, 1995, que trouxe á luz canções inesquecíveis como Brown Sugar, número 27 no ranking da Billboard, Criusin numero 53 e Lady, o top 10 da lista da Billboard.
Participa em 1998 do memorável The Miseducation Of Lauryn Hill, em um feat na canção Nothing Ever Matters. Logo em seguida, ele lançou Voodoo, em 2000, que nos brindou com as canções Devil's Pie, Left e Right, que atingiu o top 70 da BB, Untitled (How Does It Feel) 25 da BB, e Untitled, com co-produção de Rafael Saadiq, segundo na parada BB de rap/ r&B. Sem contar que Voodoo estreou em primeiro lugar da BB e é tido até hoje como um dos maiores albuns do gênero dos ultimos tempos.
D'Angelo era exímio pianista, instrumento que tocava desde criança. O piano e sua voz aveludada se tornaram sua marca registrada e referencia para tantos artistas que surgiram influenciados por sua poesia, e ainda surgirão. Em 2014 ele lança Black Messiah, que era até então seu trabalho mais recente. E Rafael Saadiq disse que ele estava trabalhando no sucessor de Black Messiah, em entrevista dada em 2024.
Na vida pessoal, relata-se seu grande problema com a alta exposição pela fama e com o alcoolismo, o que rareou sua presença pública nos últimos tempos, além de claro, sua batalha contra sua agressiva enfermidade. Deixa três filhos, dois meninos e uma menina.
Só nos resta agradecer por termos tido o privilégio de o ter apreciado como o talentoso artista que foi, e que estará sempre na história da musica neo soul.
Coletivo pernambucano formado em 2024, composto por Matheus Dália (Dersuzalá) baixo, guitarra, synths, Beró Ferreita (Qampo), guitarrista e vocalista, e Pedro Bettim, na produção, e complementado por Guilherme Calado, teclados, e Saulo Nogueira, guitarra, eles unem em seu álbum de estreia elementos da música psicodélica, musica brasileira anos oitenta, jazz fuzion, funk, new wave, e faz um pop rock bem auspicioso em seu début Esperando Sentado, pagando para Ver, lançado pelo selo Na realidade, eles trazem elementos da city pop com uma pitada de humor irresistível (como na segunda faixa de ESPV, a ótima Baby Mistério com seu riff funkeado) e também apresentam referências a Djavan e Rita Lee, Steely Dan. Eles já vieram chamando a atenção no single Contramão lançado em janeiro de 2025, forte em jazz fusion com seu lindo solo de guitarra. A terceira faixa de ESPV, Coitadolândia, traz uma influência clara de Guilherme Arantes, e fala sobre o fardo de nascermos para estarmos sempre em um...
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