Selo: Marder.
Foi lançado essa quinta feira, dia 22 de outubro, um EP da cantora Marina Fages, Folklorica. Marina tem feito albuns emblemáticos nessa década passada como por exemplo “Madera metal” (Marder, 2012), “Dibujo de rayo” (Marder, 2015) y “Épica y fantástica” (Disco Baby-Marder, 2019), com apresentações em eventos musicais diversos como na emissora de TV estadunidense KEXP, e por passagens por festivais musicais como Primavera Sound Buenos Aires. Cresceu em um ambiente de pais não artistas, mas que consumiam artistas como The Beatles, Bee Gees e Silvio Rodrigues. Ao Rockdelux, ela admitou ter sido influenciada por artistas como Mercedes Sosa e Laurie Anderson, Kate Bush, Bjork e Marilyn Manson. Já tocou em CABA como artista convidada pelo Metallica. É artista visual e dona do coletivo Marder de improvisação.
Nesse novo trampo, percebe-se muito ainda da cantora de hardcore que já estamos acostumados, mas principalmentena segunda faixa, pode-se perceber que Fages experimenta uma nova direção, uma direção mais acústica e folk.
Em Botânica, começam-se arranjos mais pop, mas logo a voz gutural de Marina aparece e mostra toda a vibe hardcore dela que já conhecemos. A segunda faixa La tormenta Pasara, tem um arranjo bastante acústico, que explora as raízes latinas e traz uma canção com letras reflexivas, sobre como apesar de toda tempestade, é só uma fase e momentos mais calmos chegarão para nos brindar com paz.
Armar y Desarmar, traz arranjos de cordas na introdução e feat de WRRN, banda de post hardcore e shoegaze também de Buenos Aires, é uma canção sobre autoaceitação e superação, é bastante calma e instrospectiva. Cancion para Todos tem mais guitarras que as anteriores e é sobre coletividade de como nunca estamos sozinhos, estaremos sempre unidos em nossas expiações, e sim, é uma música política, de como a situação está difícil, mas de que pe possível vencer as barreiras com resiliência.
Marina Fages é bastante necessária.
Coletivo pernambucano formado em 2024, composto por Matheus Dália (Dersuzalá) baixo, guitarra, synths, Beró Ferreita (Qampo), guitarrista e vocalista, e Pedro Bettim, na produção, e complementado por Guilherme Calado, teclados, e Saulo Nogueira, guitarra, eles unem em seu álbum de estreia elementos da música psicodélica, musica brasileira anos oitenta, jazz fuzion, funk, new wave, e faz um pop rock bem auspicioso em seu début Esperando Sentado, pagando para Ver, lançado pelo selo Na realidade, eles trazem elementos da city pop com uma pitada de humor irresistível (como na segunda faixa de ESPV, a ótima Baby Mistério com seu riff funkeado) e também apresentam referências a Djavan e Rita Lee, Steely Dan. Eles já vieram chamando a atenção no single Contramão lançado em janeiro de 2025, forte em jazz fusion com seu lindo solo de guitarra. A terceira faixa de ESPV, Coitadolândia, traz uma influência clara de Guilherme Arantes, e fala sobre o fardo de nascermos para estarmos sempre em um...

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